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Médico legista e família são amarrados e feitos reféns durante assalto na Ilha do Boi, no ES

05 de agosto de 2022

De acordo com a vítima, eles permaneceram mais duas horas na residência. Além do carro da família, eles levaram joias, celulares e um notebook

Médico legista e família são amarrados e feitos reféns durante assalto na Ilha do Boi, no ESCriminosos roubaram joias, celulares, um notebook e levaram um dos carros da família – Foto: TV Vitória

Um médico legista da Polícia Civil, a esposa e os três filhos adolescentes passaram mais de duas horas amarrados, sob a mira de criminosos, na própria casa, localizada na Ilha do Boi, em Vitória, no Espírito Santo.

Mesmo o bairro sendo considerado um dos mais nobres da Capital, com a maior parte das residências amplas e luxuosas e esquema de segurança reforçado, os moradores não estão livres da violência.

No início da noite dessa quinta-feira (4), uma das casas foi invadida por dois homens armados. Eles renderam um adolescente de 15 anos e os irmãos mais novos dele, ambos de 12 anos. No momento, os pais não estavam em casa.

O proprietário contou que ele e a esposa chegaram cerca de 1 hora depois, e assim que abriram a porta, deram de cara com um dos criminosos. A arma da vítima, médico legista da Polícia Civil, foi recolhida pelos bandidos.

Os criminosos levaram o casal para um corredor no segundo andar, onde os filhos estavam com os punhos amarrados. No local, os bandidos fizeram o mesmo com o casal.

De acordo com a vítima, eles permaneceram mais duas horas na residência. Recolheram joias, celulares e um notebook. Os criminosos só foram embora por volta das 22 horas, levando ainda um dos carros da família.

Segundo a vítima, outro veículo ficou em frente à casa o tempo todo, dando cobertura à ação. Na fuga, os criminosos, nos dois veículos, passaram pela guarita da Polícia Militar, na entrada da Ilha do Boi, e conseguiram escapar.

A suspeita é de que os bandidos estavam monitorando a rotina da família, que mora no bairro há pouco menos de um ano. O médico legista disse que registrou boletim de ocorrência e relatou o roubo da arma.

Maior do que o prejuízo material, é o dano emocional. O médico afirma que os filhos e a esposa, uma dentista de 42 anos, estão bastante abalados e se recuperando da noite de pânico em casa.

Valedoitaúnas (Folha Vitória)



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