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Maior prédio desocupado do mundo tem obras retomadas após 10 anos

04 de maio de 2025

Torre Goldin Finance 117, em Tianjin, retomará construção em 2027; edifício de 117 andares é o mais alto do mundo sem ocupação

Maior prédio desocupado do mundo tem obras retomadas após 10 anosGigante "inacabado" da China retoma obras após 10 anos parado – Foto: N509FZ

A construção da torre Goldin Finance 117, em Tianjin, na China, será retomada após uma década de paralização, segundo reportagem da CNN Style.

Com 597 metros de altura (1.959 pés) e 117 andares, o arranha-céu – apelidado de "China 117" – parou em 2015 após a crise da bolsa chinesa e a liquidação da Goldin Properties Holdings, empresa responsável pelo projeto.

A nova licença de construção permite que as obras avancem até a previsão de conclusão em 2027.

O prédio, iniciado em 2008, tornou-se um ícone abandonado, atraindo exploradores urbanos que arriscaram escalar sua estrutura.

Em 2016, o casal russo Angela Nikolau e Ivan Kuznetsov viralizou ao documentar a subida até o topo.

Arquitetura de resistência

Projetado para resistir a terremotos e ventos fortes, o edifício possui colunas reforçadas e formato esguio.

Os planos originais, do escritório P&T Group, incluíam três zonas de escritórios, um hotel cinco estrelas nos andares superiores e um átrio em formato de diamante com piscina e mirante.

Futuro Incerto

A torre seria o centro de um complexo de luxo em Tianjin, com centro de convenções e clube de polo, mas o destino desses projetos segue indefinido.

A licença atual menciona "corredores comerciais", mas detalhes não foram divulgados.

Maior prédio desocupado do mundo tem obras retomadas após 10 anosGigante "inacabado" da China retoma obras após 10 anos parado – Foto: KangTyngrwey

A retomada do China 117 coincide com a retomada de outro projeto paralisado, a Chengdu Greenland Tower (468 metros), refletindo esforços do governo para estabilizar o mercado imobiliário.

"O governo deixou claro que quer estabilizar o setor", afirmou Qiao Shitong, professor de Direito da Duke University e especialista em imóveis chineses, à CNN Style.

(Fonte: iG)



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