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Maia alerta para risco de Congresso elevar novas parcelas do auxílio

25 de junho de 2020

Presidente da Câmara disse que, caso o governo mande novos valores do emergencial de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, há risco de aprovar 3 de R$ 600

Maia alerta para risco de Congresso elevar novas parcelas do auxílioMaia alerta para risco de Congresso elevar novas parcelas do auxílio – Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados

Antes do anúncio da liberação de mais três parcelas do auxílio emergencial nos valores de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, pelo presidente Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira (25), o ministro da secretaria de governo, Luiz Eduardo Ramos, havia publicado em sua conta no Twitter que o governo iria pagar o benefício por mais três meses, pelos valores anunciados. Depois ele apagou a mensagem. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), alertou, no entanto, para o risco de a medida ser alterada na Câmara para três parcelas de R$ 600.

Maia defende que o auxílio emergencial tenha duas parcelas adicionais de R$ 600. Neste caso, a extensão não precisaria tramitar na Câmara. Caso os valores sejam alterados pelo governo, a medida precisa ser aprovada pelo Congresso.

"Acho que sim [há risco de serem aprovadas três parcelas de R$ 600. O valor total, de duas parcelas de R$ 600 ou três, sendo R$ 500, R$ 400 e R$ 300, é o mesmo, não estou entendendo onde está o problema".

Maia defende duas novas parcelas de auxílio emergencial atreladas a uma discussão de renda básica permanente.

"Até agora estamos ouvindo o governo falar que está construindo uma proposta chamada Renda Brasil e existem muitos parlamentares que discutem há muito tempo e podíamos estar fazendo esse debate juntos, governo e parlamento, para que em um prazo de 60 dias a gente pudesse chegar a um texto que melhorasse e focasse melhor os programas sociais do Brasil. O importante é a gente sentar à mesa e construir um texto que unifique os programas porque tem recursos em muitos ministérios, discussão sobre renda com recursos que podem ser transferidos para um renda mínima".

O valor da renda mínima, no entanto, não seria próximo dos R$ 600 do auxílio emergencial. O valor do Bolsa Família, por exemplo, é de R$ 189 mensais.

"Claro que não será igual à renda emergencial, mas gerando condições melhores para quem precisa de uma renda".

Valedoitaúnas/Informações R7



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