Mãe é presa suspeita de espancar a filha de 11 anos até a morte
25 de agosto de 2021Criança já havia sido agredida pela mãe outras vezes, segundo informado por testemunhas à Polícia Civil. Caso ocorreu em Guarujá
Mãe foi presa nesta quarta-feira (25) e confessou o crime, segundo a PM – Foto: Vanessa Medeiros/G1
Uma menina de 11 anos foi encontrada morta com sinais de espancamento em Guarujá, no litoral de São Paulo, na noite desta terça-feira (24). De acordo com a Polícia Civil, a mãe é a principal suspeita do crime e fugiu após cometer o homicídio, mas foi presa na manhã desta quarta-feira (25).
Segundo informações, a criança, identificada como Clara Regina Pereira Santos, foi encontrada desacordada por volta das 20h20 de terça-feira (24), dentro de casa, na Avenida Benedito Lemos, no Morro do Engenho. Ela apresentava sinais de espancamento e estava em parada cardiorrespiratória.
Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Corpo de Bombeiros estiveram no local e tentaram reanimar a menina, sem sucesso. O óbito foi constatado no local.
Equipes da Polícia Militar fizeram buscas pela cidade e localizaram a suspeita na Rua Mário Daige Filho, conhecida como 'Rua do Contorno', no Centro da cidade, por volta das 9h desta quarta-feira (25).
Conforme a PM, ela não ofereceu resistência e confessou o crime informalmente às autoridades. Ela foi encaminhada algemada à Delegacia Sede de Guarujá.
Moradores da comunidade ouvidos pela Polícia Civil relataram que a criança era maltratada pela mãe com frequência. Dois pedaços de madeira foram localizados no imóvel e apreendidos pela perícia.
Caso ocorreu na Avenida Benedito Lemos, no Morro do Engenho, em Guarujá – Foto: Reprodução/Facebook/Plantão Guarujá
Outros filhos da mesma mulher prestaram depoimento à Polícia Civil na companhia de um conselheiro tutelar, assim como o padrasto da vítima.
O caso foi registrado como tortura e morte suspeita. O corpo da menina foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame necroscópico, para determinar as causas da morte. As investigações continuam.
Valedoitaúnas (G1)