Foto: Divulgação/Secom/PMSM

O prefeito Daniel Santana solicitou e o governador Renato Casagrande atendeu: a subsecretária de Estado de Saneamento e Programas Urbanos, engenheira Zilma Peterli Lyra, esteve em São Mateus, no Norte do Espírito Santo, nesta quarta-feira (4) para apresentar a atualização do Projeto de Macrodrenagem da área urbana de Guriri e realizar uma visita técnica a alguns pontos da Ilha, por onde passarão as galerias.

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A revisão do Projeto mostrou-se necessária diante das projeções climáticas, que apontam possíveis volumes crescentes de chuvas pelos próximos anos, alterando as médias anuais, a exemplo do que aconteceu entre novembro e dezembro de 2022 em São Mateus, quando foram registrados mais de 1.600mm de precipitação acumulada, quatro vezes e meia o esperado para o período no município.

SENSIBILIDADE DO GOVERNADOR

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Zilma Peterli atestou a celeridade exigida pelo governador para a execução da obra: “Inicialmente faríamos em etapas, mas diante dessas chuvas, mediante essa situação toda, o governador deu uma tarefa assim: ‘É para ontem, não é para amanhã não’. Vamos contemplar todo o balneário, pois ele sentiu assim a necessidade de toda essa população, que sofreu tanto com as chuvas recentes”.

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Para conferir maior agilidade, o licenciamento ambiental da obra será feito pelo próprio município, conforme acordo da Prefeitura com o Iema e, segundo o tenente-coronel Wagner Borges, que compartilha a chefia do Comitê de Crise em São Mateus com o prefeito Daniel Santana, a pedido de Renato Casagrande, “as obras devem ter início já no segundo semestre deste ano. No próximo verão, os moradores e turistas verão uma nova Guriri”.

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PROBLEMA HISTÓRICO

Guriri tem boa parte de sua área quase ao nível do mar, e às vezes abaixo dele, enfrentando problemas de alagamento desde o início de sua urbanização, na década de 1970. A macrodrenagem é uma obra cara e, por esse motivo, foi deixada em último plano por sucessivas administrações.

Mas Daniel Santana não fugiu do problema: buscou o apoio do governador Renato Casagrande e a solução para o impasse – elaboração do projeto, alocação de recursos, contratação de empreiteira e início da construção – surgiu da parceria entre a Prefeitura de São Mateus e o Governo do Estado, que trata a questão das macrodrenagens como prioridade.

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