Lula sanciona "Acredita" com microcrédito para CadÚnico e renegociação de dívidas a MEIs
12 de outubro de 2024Cerca de 43 milhões de famílias, totalizando aproximadamente 96 milhões de pessoas, estão registradas no CadÚnico
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva – Foto: Marcelo Camargo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o programa "Acredita", que visa oferecer crédito a famílias em situação de vulnerabilidade inscritas no CadÚnico, além de facilitar a renegociação de dívidas para Microempreendedores Individuais (MEIs), microempresas e pequenas empresas com instituições financeiras.
O microcrédito é direcionado a beneficiários do CadÚnico, trabalhadores informais e pequenos produtores rurais que participam do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Para 2024, o governo alocou R$ 500 milhões como garantia para esses financiamentos, provenientes do Fundo Garantidor de Operações (FGO) do programa Desenrola, que atende pessoas físicas endividadas.
Para os inscritos no CadÚnico, o empréstimo será concedido mediante a formalização do empreendedor como MEI, sem a necessidade de deixar o Bolsa Família imediatamente.
O programa também inclui o "Desenrola Pequeno Negócio", que permite a renegociação de dívidas para MEIs, microempresas e pequenas empresas com faturamento bruto anual de até R$ 4,8 milhões que estão inadimplentes. O governo autorizou que o valor renegociado das dívidas, contraídas até a data da publicação da Medida Provisória, seja considerado para apuração do crédito presumido dos bancos entre 2025 e 2029.
Além disso, o Procred360, uma linha adicional do programa, destina-se a estimular o crédito para MEIs e microempresas com faturamento anual de até R$ 360 mil. A taxa de juros será de Selic + 5% ao ano, com uma reserva do FGO que oferece garantias específicas para esses empréstimos.
De acordo com o governo, cerca de 43 milhões de famílias, totalizando aproximadamente 96 milhões de pessoas, estão registradas no CadÚnico, sendo que 54% delas vivem com uma renda per capita de até R$ 109 mensais.
(Fonte: iG)