Lula critica público pequeno em ato de 1° de Maio: “Mal convocado”
02 de maio de 2024O petista demonstrou descontentamento com a maneira como o evento foi convocado
Lula participou de ato de 1° de maio – Foto: Reprodução/Youtube
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) expressou críticas nesta quarta-feira (1°) à organização do ato do Dia do Trabalho, realizado na Neo Química Arena, estádio do Corinthians, na zona leste de São Paulo.
O petista demonstrou descontentamento com a maneira como o evento foi convocado e apontou falhas na gestão do ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Costa Macedo, um dos responsáveis pela celebração.
Inicialmente, o ato foi organizado pelas centrais sindicais, com o governo Lula se integrando à organização apenas na última terça-feira (30). O presidente reconheceu que não houve o esforço necessário para mobilizar a quantidade de pessoas desejada.
“Não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar. De qualquer forma, eu estou acostumado a falar com mil, com um milhão, mas se for necessário falo com a senhora maravilhosa que está ali na minha frente", falou o chefe do Executivo federal, dirigindo-se a uma mulher no público.
O evento teve início pela manhã, com a presença de trabalhadores sindicalizados que se concentraram na frente do palco com bandeiras e coletes. Entretanto, poucos trabalhadores não sindicalizados compareceram, optando por ficar nos fundos do estacionamento do estádio.
O objetivo do ato era debater temas relevantes para os trabalhadores, como emprego, correção da tabela do Imposto de Renda, juros, salário mínimo e valorização dos servidores públicos.
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB-SP) e ministros do governo estiveram presentes no local. O pré-candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL-SP), também compareceu, pois terá o apoio do presidente Lula para as eleições de 2024.
Enquanto isso, o prefeito Ricardo Nunes (MDB-SP) participou de um evento na zona sul de São Paulo, e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) optou por não estar presente.
(Fonte: iG)