“Liberdade de expressão não pode ser violada”, diz ministro da Educação
04 de junho de 2020Ministro será ouvido na tarde desta quinta-feira (4), na Polícia Federal, por suposto crime de racismo contra chineses
Ministro Abraham Weintraub – Foto: Romero Cunha/Casa Civil
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, defendeu nesta quinta-feira (4) que “a liberdade de expressão não pode ser violada, sob nenhum pretexto”.
O comentário, publicado em uma rede social, foi feito horas antes de o ministro prestar depoimento à Polícia Federal (PF) por possível crime de racismo. A oitiva está marcada para esta tarde.
“Enriquecimento ilícito, servidor público bilionário e roubar o dinheiro do cidadão, do pagador de impostos, deveria ser o principal crime a constar na Lei de Segurança Nacional. A LIBERDADE de expressão não pode ser violada, sob nenhum pretexto”, escreveu o ministro Abraham Weintraub em sua conta no Informações e privacidade no Twitter.
Ao publicar uma imagem da Turma da Mônica na Muralha da China, Weintraub disse, em abril deste ano, que o país asiático estaria se beneficiando, de propósito, da crise do coronavírus.
“Geopolíticamente (sic), quem pode Lá saiL foLtalecido, em teLmos Lelativos, dessa cLise mundial? PodeLia seL o Cebolinha? Quem são os aliados no BLasil do plano infalível do Cebolinha paLa dominaL o mundo? SeLia o Cascão ou há mais amiguinhos?”, escreveu.
No dia seguinte, o ministro da Educação disse que a fala foi uma “brincadeira leve” e afirmou que pediria desculpas somente se a China vendesse os respiradores a preço de custo.
Valedoitaúnas/Informações Metrópoles