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Lanchas de luxo, que podem alcançar R$ 7 milhões, chegam a ter 10 meses de fila de espera

01 de fevereiro de 2023

O tempo de espera depende do país de destino e tamanho. Impulsionada pelo mercado nacional e internacional, Armatti Yachts prevê crescer 20% em 2023

Lanchas de luxo, que podem alcançar R$ 7 milhões, chegam a ter 10 meses de fila de esperaProcura por lanchas aumentou tanto que a espera pode chegar a 10 meses por uma – Foto: Divulgação

Com a demanda aquecida no Brasil e no exterior no mercado de lanchas de luxo, o estaleiro catarinense Armatti Yachts planeja dobrar a produção e ampliar a presença em águas estrangeiras em 2023. A fila de espera por uma embarcação do fabricante chega a dez meses, dependendo do país de destino e do tamanho do iate. Os preços começam em R$ 750 mil, podendo alcançar R$ 7 milhões.

A expectativa para 2023 é chegar a R$ 54 milhões em faturamento, 20% a mais que os R$ 45 milhões do ano passado. A estimativa considera, principalmente, as exportações para países como Estados Unidos, Austrália e Porto Rico.

Em unidades produzidas, o movimento é de expansão a cada ano. Em 2021, foram produzidos 30 barcos e, em 2022, 48. Para 2023, a meta é chegar a cem. A maior procura, diz o CEO Fernando Assinato, tem sido por barcos grandes, acima de 37 pés:

– Com isso, exigem maior tempo de produção o que afeta diretamente a fila de espera.

No último ano, a Armatti Yatchs investiu R$ 2,5 milhões na expansão de seu parque fabril em São José, Santa Catarina. Assinato adianta que há possibilidade de fazer uma outra ampliação.

Atualmente, a Armatti Yachts possui revendas fora do Brasil em Tailândia, Paraguai, Porto Rico, Estados Unidos e Austrália, com atuação mais forte nesses três últimos mercados. E estuda a expansão da marca para Espanha e Portugal.

“O aumento na procura pelos barcos é um reflexo direto dos anos de 2020 e 2021, quando, devido à crise sanitária global, os consumidores passaram a buscar embarcações para momentos de lazer e trabalho, por causa do isolamento necessário naquele período”, diz ele.

(Fonte: O GLOBO)



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