Jovem é presa após abortar e deixar feto em lixeira de supermercado
26 de junho de 2024A jovem disse à polícia que abortou após o namorado dizer que não assumiria a criança; ela foi presa e liberada depois de pagar fiança
Foto: Reprodução/Street View
Uma jovem de 21 anos foi presa na última segunda-feira (24) por provocar aborto dentro do supermercado em que trabalha, em Cordeirópolis, no interior de São Paulo.
O feto foi encontrado por uma funcionária em uma lixeira do banheiro de onde a mulher trabalha, segundo a Polícia Civil informou à apuração da EPTV.
Os investigadores encontraram, na casa dela, uma cartela vazia de medicamento abortivo.
Ainda de acordo com a emissora, em depoimento às autoridades, a mulher confessou ter abortado. Segundo o registro policial, ela contou ao namorado sobre a gravidez, mas o companheiro disse que não assumiria a criança.
Com isso, a jovem passou a pesquisar métodos abortivos na internet e encontrou o nome de um medicamento do qual tomou dois comprimidos no último sábado (22/6).
A mulher, que atua como operadora de caixa, sentiu fortes dores quando chegava ao trabalho e foi ao banheiro, onde deixou o feto. Alegando estar passando mal, ela foi embora do estabelecimento.
Ao deixar o supermercado, a jovem se dirigiu a um hospital da cidade apresentando sangramento. Para as equipes médicas, disse que tinha sofrido um possível aborto, mas não informou sobre o feto. A mulher foi medicada e liberada.
O feto foi encontrado por uma funcionária da limpeza do supermercado. Ela estava retirando o lixo do banheiro quando sentiu um peso diferente. Ao abrir o saco, viu o feto e chamou a dona do estabelecimento.
Ainda segundo o veículo, câmeras de segurança indicaram que a jovem entrou no sanitário duas vezes.
Equipes da guarda municipal foram acionadas e preservaram o local até a chegada de policiais. Eles foram até a casa da jovem, de onde a encaminharam à delegacia. A mulher chegou a ser presa, mas foi liberada após pagamento de fiança de um salário mínimo.
Ela responderá em liberdade.
O caso foi registrado como aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento na Delegacia de Cordeirópolis.
(Fonte: Metrópoles)