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Investimento em startups é aposta para inovação em negócios no segmento de saúde

17 de janeiro de 2020

Investimento em startups é aposta para inovação em negócios no segmento de saúdeFoto: Divulgação

O aumento da expectativa de vida, a busca por qualidade de vida, o incentivo ao esporte e a adoção de hábitos alimentares saudáveis abrem espaço para o desenvolvimento de novos modelos de negócio e para as healthtechs, as startups voltadas para a saúde. No Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), empresários interessados em investir no desenvolvimento destas tecnologias encontram, além do crédito tradicional, acesso a recursos de Fundo de Investimentos e Participações (FIPs).

As startups são a grande aposta do mercado na atualidade e constituem-se verdadeiros ecossistemas de inovação, que envolvem meio acadêmico, setor produtivo e investidores. Dentre esses investidores estão os FIPs, uma modalidade de apoio distinta do crédito tradicional, na qual uma empresa gestora do Fundo identifica o potencial de crescimento de um negócio e adquire um percentual de suas ações. Ou seja, o Fundo prospecta empresas e entra como sócio acionista por um período determinado.

Dados da Associação Brasileira de Startups (ABStartups) apontam que muitos empreendedores entenderam o potencial de inovar na área de saúde. O número de healthtechs associadas quase dobrou entre 2015 e, meados de 2019, passaram de 235 para 406.

Os desafios atuais, aliados às mudanças sociais, ao envelhecimento da população e à evolução tecnológica, criam uma variedade de oportunidades de negócios nesse segmento. Com os mercados cada vez mais competitivos, em que a modernização e a inovação são fatores diferenciais importantes, o investimento em startups no segmento de saúde para o desenvolvimento de novas tecnologias tem se tornado solução para o segmento.

Empresários atentos à mudança comportamental investem na expansão dos negócios e no desenvolvimento de tecnologias para oferecer soluções às diferentes demandas do setor menos invasivas e mais precisas, como inteligência artificial e diagnósticos por videoconferência ou aplicativos.

Fundo Seed4science

Pré-requisito: negócios que obtiveram R$ 4,8 milhões, como limite de Receita Operacional Líquida (ROL) no ano imediatamente anterior ao investimento do Fundo (sem que se tenha apresentado receita líquida superior a R$ 16 milhões nos últimos três exercícios sociais);

Limite de investimento: até R$ 3,5 milhões ou 10% do capital comprometido do Fundo (o maior entre os dois).

Voltado para o primeiro investimento institucional do tipo Seed Money, em empresas de bases tecnológicas nascidas a partir do conhecimento produzido em Universidades e Centros de Pesquisa, o Fundo Seed4science apoia empresas que atuam em Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PD&I) e aplicação de produtos, processos e serviços de alta tecnologia e/ou significativo teor de inovação na solução de problemas relevantes em grandes mercados.

Instrumento de fomento à cultura empreendedora em Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), de catalisação do crescimento de empresas de base tecnológica; de aplicação das melhores práticas de governança corporativa e gestão de negócios e de atração de recursos para o desenvolvimento de soluções inovadoras para o mercado.

Áreas de foco: Biotecnologia; Nanotecnologia; Internet das Coisas e materiais avançados; Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), em especial aquelas relacionadas à big data e machine learning, com verticais de aplicação em Agronegócio, Indústria, Saúde e Bem-Estar e Varejo.

Valedoitaunas



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