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Instituto Butantan quer produzir 120 milhões de doses da Coronavac

29 de julho de 2020

De acordo com governo de São Paulo, objetivo é dobrar a meta inicial, de 60 milhões de doses

Instituto Butantan quer produzir 120 milhões de doses da CoronavacCoronavac passa por testes clínicos no Brasil – Foto: shutterstock

A vacina contra a Covid-19 desenvolvida em parceria entre o Instituto Butantan e a chinesa Sinovac é uma das mais avançadas do mundo. Atualmente na fase dos testes clínicos com voluntários brasileiros, a vacina – caso aprovada – pode ser distribuída no início de 2021, pelo Insituto Butantan. De acordo com Dimas Covas, presidente do Instituto, a meta do laboratório é produzir 120 milhões de doses.

Com plano inicial para a produção de 60 milhões de doses, o Butantan busca agora, junto ao governo de São Paulo, doações da iniciativa privada que possibilitem o dobro da produção. "Hoje fizemos mais uma reunião do comitê empresarial econômico, foi uma reunião extra, na qual participaram mais de 200 empresários", afirmou o governador do estado, João Doria.

"O objetivo foi promover a busca de doações para o Instituto Butantan com o objetivo de agilizar a capacidade de duplicar a produção da Coronavac. A meta é dobrar de 60 milhões para 120 milhões de doses. Nós já conseguimos um compromisso de R$ 96 milhões", informou o governador.

Segundo Dimas Covas, a logística para produção do medicamento preventivo já está adiantando e possui ancoragem contratual. "Eu tenho dito que essa é a vacina mais promissora e mais desenvolvida neste momento em termos temporais. Ela tem grande chance de ser introduzida muito rapidamente para vacinação em massa e o Brasil pode ser um dos primeiros países onde isso venha a acontecer", afirma.

Ainda de acordo com ele, "o Butantan participa do desenvolvimento da vacina. A vacina foi desenvolvida pela Sinovac, que fez fase 1 e 2, e o Butantan vai fazer a fase 3. Nós temos uma grande responsabilidade e somos o 'dono' desse estudo", reforçou Covas.

Valedoitaúnas/Informações iG



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