IML conclui que vítimas do acidente aéreo morreram de politraumatismo em decorrência da queda
13 de agosto de 2024Além disso, identificação dos corpos já está em andamento e famílias já estão sendo notificadas
Um dos primeiros registros do ocorrido, que deixou 62 vítimas, em maioria mortas por politraumatismo – Foto: Secretaria de Segurança de São Paulo
Nesta segunda-feira (12), a força-tarefa da Polícia Técnico-Científica de São Paulo concluiu as necropsias dos 62 corpos do acidente do voo 2283, da Voepass, ocorrido na última sexta-feira (9).
Segundo informações divulgadas pela Folha de São Paulo, a maioria das vítimas teria falecido em decorrência de politraumatismos causados pelo impacto da queda.
" A maior parte, sem dúvida nenhuma, foi por politrauma. E, consequentemente, com a explosão da aeronave, alguns foram atingidos pelas chamas. Então, temos uma porcentagem de cadáveres que têm uma carbonização parcial", afirmou o superintendente Claudinei Salomão.
Salomão destacou que metade do processo de identificação dos corpos, realizado majoritariamente pelas impressões digitais, deve ser concluído ainda nesta segunda-feira, com o esforço conjunto dos 30 profissionais da força-tarefa, além do suporte das equipes da Polícia Civil de São Paulo.
"Conforme esses dados de identificação dactiloscópica vão chegando para a gente, as famílias estão sendo notificadas, estão concorrendo aqui junto ao Instituto Médico Legal, onde são atendidas para entrega da declaração de óbito e entrega dos corpos", acrescentou.
O superintendente também explicou que o processo de identificação tem ocorrido de forma relativamente rápida, já que apenas uma parte dos corpos necessita de análise odontológica, enquanto poucos casos exigirão testes de DNA.
"Agora nós estamos aguardando somente a chegada de dados de identificação que não pertencem a nós. Nós temos aqui cadáveres de indivíduos que são de outros estados, nós dependemos que esses dados sejam fornecidos pelos outros estados para o Instituto de Identificação aqui de São Paulo, para que se faça o confronto", detalhou Salomão.
"Participaram cerca de 20 médicos legistas, toda a equipe da odontologia legal, que fez as análises odontológicas, radiografia, médico radiologista e a equipe de auxiliares, auxiliares de necropsia, atendentes necrotérios, papiloscopistas e demais auxiliares aqui, tá? Então, foi uma força-tarefa que foi composta aproximadamente de 30 profissionais fazendo rodízio", concluiu.
(Fonte: iG)