Homens são mais fofoqueiros que mulheres, aponta pesquisa
28 de janeiro de 2020Imagem: Ilustrativa
Uma pesquisa realizada pela empresa Kaspersky Lab revela que os homens vencem as mulheres quando se trata de dar detalhes da vida pessoal alheia, e tendem a importar-se mais com a quantidade de gostos e comentários que recebem nas suas redes sociais do que as mulheres.
Os pesquisadores examinaram o uso das redes sociais e basearam-se em informações dadas pelos utilizadores. A pesquisa mostra que grande parte das pessoas utilizam as redes social para se sentir melhor, aumentar um pouquinho o ego e possuir maior aprovação pela sociedade internauta.
Cerca de 24% dos homens disseram ser mais preocupados com a popularidade com relação a likes nas redes sociais, vencendo aos 17% das mulheres.
Na busca pelos likes, os homens disponibilizaram-se a contar mais coisas privadas de terceiros do que as mulheres.
O resultado mostra que se postasse algo embaraçoso sobre algum colega, de fato, renderia muitos likes e 14% dos homens entrevistados fariam isso, enquanto apenas 8% das mulheres disseram fazer.
Se a informação for sobre seu chefe, este placar diminui para 13% contra 8% das mulheres.
Em relação a um amigo, 12% dos homens fariam, enquanto apenas 6% das mulheres disseram fazer.
Os pesquisadores entrevistaram 16.750 usuários de redes sociais no Brasil e em mais de 18 países. Todos acima de 16 anos de idade e com amostragem igual no número de homens e mulheres.
Segundo a psicologia os homens tem este comportamento devido a inseguranças masculinas. Para eles contar os likes serve para camuflar esses sentimentos e passar uma ideia de inatingível, de macho alfa. Também um profundo desejo de ser querido e de receber ou reter a atenção das pessoas. O indivíduo realmente seguro de si não precisa de tais mecanismos para se sentir visto e desejado.
Tais posturas e comportamentos, suas histórias e mentiras, suas vantagens lhes dão aquilo que eles mesmos julgam interessante socialmente. O tipo de atenção que eles pensam que os outros (assim como eles) desejam. “Ou seja: tornam-se eles próprios a personificação do desejo”.
Valedoitaunas