Homem perde parte do pênis após uso de brinquedo sexual
26 de julho de 2024Médicos precisaram usar pele da coxa do homem para reconstruir o pênis dele. Caso foi relatado na revista Urology Case Reports
Foto: Getty Images
Um norte-americano de 68 anos teve parte do pênis amputado após fazer uso de um anel sexual por 24 horas. O caso foi publicado na revista Urology Case Reports.
O homem, que não teve identidade revelada, disse aos médicos que usou o anel sexual para garantir uma ereção mais prolongada. No entanto, o membro ficou inchado e ele não conseguiu remover o dispositivo sozinho. A saída foi retirar o anel com um alicate. Mas, uma semana depois, enfrentando problemas para urinar, ele decidiu buscar ajuda médica.
No artigo, os médicos relataram que, ao dar entrada no hospital, o pênis do paciente estava anormalmente roxo, com bolhas na pele e manchas amarelas.
O homem, que era morador de rua, teve um catéter inserido para ajudá-lo a urinar e foi transferido para uma casa de repouso, dada a aparente ausência de danos maiores.
No entanto, duas semanas depois, ele retornou com o pênis necrosado. A necrose é a morte dos tecidos do corpo e pode ter causas diversas, inclusive infecções. Os médicos precisaram retirar a parte do pênis que estava com tecidos mortos.
Os médicos limparam o pênis, camada por camada, até encontrarem um tecido vivo e saudável. A glande, nome técnico para a cabeça do pênis, precisou ser removida completamente.
O homem ficou em recuperação por uma semana antes que os médicos iniciarem o processo de reconstrução peniana.
Anéis usados para jogos sexuais – Foto: Getty Images
Parte da coxa foi usada para reconstrução
Para recompor o órgão sexual do paciente, os médicos enxertaram um pedaço de 8 por 13 cm retirado da coxa no pênis dele.
Na publicação, os profissionais relataram que estrangulamento peniano causado por anéis sexuais eram uma emergência rara, mas com consequências potencialmente graves.
“O estrangulamento peniano causado por um anel sexual é uma emergência urológica que requer remoção imediata para evitar comprometimento vascular e necrose. O tratamento representa um desafio clínico, dada a disponibilidade de ferramentas disponíveis para o urologista em sua respectiva unidade para remover o dispositivo constritor”, escreveram no artigo.
Eles acrescentaram que, até onde sabiam, esse foi o primeiro caso de paciente com estrangulamento peniano recuperado com enxerto da pele da coxa.
Os profissionais também disseram que o paciente continuaria sendo acompanhado para avaliar os resultados a longo prazo da cirurgia.
(Fonte: Metrópoles)