Crime aconteceu em Iúna, na Região Sul do Espírito Santo. Inicialmente, homem de 29 anos foi considerado testemunha pela polícia, mas, ao longo das investigações, policiais descobriram que ele havia assassinado o padrinho devido à dívida de R$ 40 mil

Amarildo Domingos Leite Cote, de 38 anos, foi morto a tiros em Iúna, Sul do ES – Foto: Reprodução/Redes sociais

Um homem de 25 anos foi preso por matar a tiros o padrinho, Amarildo Domingos Leite Cote, de 38 anos, em Iúna, no Sul do Espírito Santo. O crime foi em 31 de agosto na região de Uberaba. O suspeito, que confessou o crime, foi preso na quarta-feira (11) no bairro Quilombo e teve a prisão divulgada nesta segunda-feira (16).

Inicialmente, o homem foi considerado testemunha pela polícia porque estava com a vítima em uma caminhonete no momento do crime e mentiu para os policiais dizendo que eles foram abordados por dois suspeitos em uma moto.

"O suspeito alegou que uma motocicleta com dois ocupantes teria ultrapassado o seu veículo e o obrigou a parar, tendo, em seguida, um dos ocupantes descido e dito para ele sair do veículo que o problema não era com ele. Depois, teria sacado uma arma de fogo e desferido vários tiros na cabeça da vítima, que estava no banco do carona", informou a Polícia Civil.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, o homem chegou a levar o padrinho ao pronto-socorro de Iúna.

Ao longo das investigações, os policiais chegaram à conclusão que a então testemunha poderia ser autora, coautora ou participou do crime.

Os policiais também descobriram que Amarildo era padrinho de casamento do suspeito e os dois trabalhavam juntos na mesma empresa há dez anos.

Amarildo Domingos Leite Cote, de 38 anos, foi morto a tiros em Iúna, Sul do ES – Foto: Reprodução/Redes sociais

O homem teve a prisão temporária decretada pela Justiça. Ao ser interrogado, ele confessou ter assassinado o padrinho por causa de uma dívida de R$ 40 mil.

"Confessou que a vítima foi executada com cinco tiros quando estava distraída no interior do veículo e não teve chance de defesa. A principal motivação seria uma dívida de aproximadamente R$ 40 mil, cujo credor era a vítima", segundo a Polícia Civil.

Com o suspeito, que não teve o nome divulgado, foram apreendidos quatro telefones celulares, um caderno com anotações financeiras e três pen drives.

Material apreendido com afilhado suspeito de matar o padrinho – Foto: Divulgação/Polícia Civil

O preso foi encaminhado ao sistema prisional e pode ter a prisão preventiva decretada ao final das investigações da Operação Urias, que faz alusão a história bíblica de Urias, guerreiro no exército do rei Davi que era leal e corajoso, mas foi morto a mando de Davi.

(Fonte: g1 ES)