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Homem ganha indenização de R$ 50 mil da Cacau Show após ser obrigado a exibir o pênis

14 de julho de 2024

A Cacau Show, por sua vez, argumentou que não teve responsabilidade direta na prisão de Passos

Homem ganha indenização de R$ 50 mil da Cacau Show após ser obrigado a exibir o pênisCacau Show foi condenada em primeira instância – Foto: Reprodução Canva

Felipe Passos, consultor financeiro envolvido em um caso polêmico com a Cacau Show, recebeu uma indenização de R$ 50 mil por danos morais após ser acusado injustamente de importunação sexual por funcionários da empresa e precisou exibir o pênis após ordem de policiais militares e civis.

O incidente ocorreu após um passeio ciclístico que terminou na loja da Cacau Show em Itapevi, SP, onde Passos foi preso em abril do ano passado.

Ele sempre negou veementemente as acusações, argumentando que estava vestindo um macacão com abertura nas costas, o que tornaria improvável qualquer exposição indevida.

No entanto, na delegacia, ele foi constrangido a mostrar seu órgão genital três vezes para policiais civis e militares, supostamente para confirmar características descritas pela suposta vítima.

As alegações contra Passos foram desacreditadas quando imagens das câmeras de segurança da loja não mostraram qualquer comportamento inadequado por parte dele. Além disso, testemunhas posteriormente admitiram ter mentido sobre o episódio.

Decisão judicial

A decisão judicial que condenou a Cacau Show a pagar a indenização destacou a falta de provas substanciais contra Passos e criticou a má condução do caso pelos funcionários da empresa.

A Cacau Show, por sua vez, argumentou que não teve responsabilidade direta na prisão de Passos, alegando que apenas acionou a polícia e não solicitou sua detenção.

Em resposta às críticas, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que o método de reconhecimento utilizado no caso não possui precedente legal, sugerindo possíveis falhas nos procedimentos adotados pelas autoridades durante a investigação.

A decisão da justiça foi em primeira instância, ou seja, a Cacau Show pode recorrer.

(Fonte: iG)



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