Segundo a polícia, a violência começou quando ela tinha 12 anos. Anos depois, ela procurou a polícia

Linhares, no Norte do ES – Foto: Divulgação/Fundação Renova

As equipes da Delegacia Especializada de Proteção à Criança, ao Adolescente e ao Idoso (DPCAI) e da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Linhares, no Norte do Espírito Santo, prenderam um homem de 51 anos suspeito de estuprar a própria filha por seis anos.

A prisão ocorreu, na tarde dessa quarta-feira (29), em Linhares, no Norte do Espírito Santo. O suspeito tinha mandado de prisão preventiva em aberto pelo crime de estupro de vulnerável.

A prisão foi realizada pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança, ao Adolescente e ao Idoso (DPCAI) e da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Linhares. A vítima tem atualmente 23 anos, mas relatou que foi violentada pelo próprio pai dos 12 aos 18 anos.

“Ela sofreu por todo esse tempo e somente no ano passado se sentiu forte o suficiente para procurar a Polícia Civil e registrar um Boletim de Ocorrência. Imediatamente iniciamos as diligências policiais e representamos pela prisão dele, o que foi deferido pela Justiça”, relatou a titular da DPCAI e DEAM de Linhares, delegada Silvana Castro.

Nessa quarta-feira, os policiais civis receberam informações de que o procurado estava circulando em um veículo, obtiveram o endereço por onde ele passava e começaram a seguir o alvo sem ele perceber.

Quando o parou o carro, foi abordado e preso. O suspeito foi conduzido à delegacia, onde preferiu ficar em silêncio. Após os procedimentos, foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) da Serra.

“Todo crime contra a dignidade sexual pode e deve ser denunciado, não importa há quanto tempo ocorreu. Muitas vezes, a vítima fica fragilizada, se sente constrangida de registrar o Boletim e pode levar anos para tomar coragem, como foi esse caso. Mas sempre vamos receber essa vítima e adotar todos os procedimentos legais para que o agressor seja preso e pague por seus atos. As vítimas não devem se calar”, esclareceu a delegada.

(Fonte: Folha Vitória)