Homem é preso por assassinato após 60 anos graças a exame de DNA
07 de julho de 2025Acusado, hoje com 92 anos, está sendo julgado na corte britânica
Louisa Dunne foi encontrada estrangulada no chão da sala de estar – Foto: Reprodução/Polícia de Avon e Somerset
Um homem foi acusado de estuprar e assassinar uma viúva idosa quase 60 anos depois do crime, após a polícia britânica encontrar uma correspondência de DNA "de um bilhão para um" em suas roupas, segundo o jornal BBC.
Ryland Headley, aos 92 anos, foi preso e será julgado pelo caso. O crime voltou à tona no ano passado, após reabertura do inquérito. Ele compareceu ao Tribunal da Corte de Bristol na última segunda-feira (23).
Assassinato há 57 anos
Em 28 de junho de 1967, o corpo de Louisa Dunne, uma inglesa de 75 anos, foi encontrada em casa com sinais de estuprada e estrangulada dentro da própria casa, em Bristol, no sudoeste de Inglaterra. O caso ficou sem solução por décadas, e nenhum suspeito havia sido apontado até os dias atuais.
Na época, os investigadores identificaram uma marca de palma numa janela dos fundos. Após recolher milhares de impressões digitais de homens e adolescentes da região, eles não conseguiram uma compatibilidade com ninguém, explicou a BBC.
Amostras foram coletadas do corpo de Louisa, que testaram positivo para sêmen, mas os exames científicos foram limitados. Em 2023, o caso foi reexaminado e os testes de DNA das amostras foram compatíveis com Headley.
Reabertura do caso
A polícia fez uma revisão ao inquérito, em 2024, e identificou o idoso de 92 anos como suspeito. Ele já havia sido condenado por estupro. Após a reabertura do caso, ele foi preso e está respondendo na justiça por estupro e assassinato.
A nova perícia, feita por três especialistas, afirmou ter encontrado 19 características coincidentes entre a impressão da cena e a do acusado.
Além das impressões, exames de DNA foram feitos com amostras colhidas do corpo da vítima e apontaram uma correspondência considerada "um bilhão para um", segundo o jornal inglês, que aponta para Headley como autor do crime.
(Fonte: iG)