Governo restringe novo auxílio emergencial a uma pessoa por família
19 de março de 2021Benefício será pago em quatro parcelas, de acordo com MP assinada por Bolsonaro
Governo limitou pagamento do novo auxílio a uma pessoa por família – Foto: Agência Brasil
O texto da Medida Provisória (MP) assinada pelo presidente Jair Bolsonaro para liberar os novos pagamentos do auxílio emergencial limita o benefício a uma pessoa por família, impossibilitando o acúmulo de benefícios e, por consequência, um valor mensal maior.
Famílias que não são de apenas um indivíduo e que não são chefiadas por mulheres sozinhas terão direito a um auxílio emergencial de R$ 250. Já nos casos de mulheres chefe de família monoparental o valor pago será de R$ 375.
A regra significa uma restrição em relação ao auxílio emergencial do ano passado, que permitia até dois benefícios por família.
Durante a semana, técnicos do governo trabalhavam no ajuste da MP. Anteriormente, o menor valor estimado era de R$ 175. Agora, no entanto, ficou acertado que a menor parcela será de R$ 150. Serão quatro parcelas do benefício nesta rodada.
Segundo informações da Secretaria Especial de Comunicação Social, o presidente Bolsonaro iria levar ao Congresso Nacional, pessoalmente, a mensagem que encaminha Medida Provisória sobre o auxílio emergencial. A solenidade foi cancelada por causa da morte do senador Major Olímpio, vítima de Covid-19, nesta quinta-feira (18).
O calendário de pagamentos da Caixa Econômica Federal ainda será divulgado, a partir da identificação do público elegível ao benefício pelo Ministério da Cidadania.
A previsão é que trabalhadores informais e autônomos recebam na frente dos beneficiários do Bolsa Família, que migrarão temporariamente para o auxílio por ser mais vantajoso.
A operação para pagamento das parcelas do auxílio seguirá o modelo utilizado em 2020. Os integrantes do Bolsa Família serão contemplados com o benefício conforme o calendário habitual do programa, enquanto os demais receberão na Conta Social Digital, que pode ser movimentada por um aplicativo de celular. O Ministério da Cidadania continua responsável pelo processamento e pela análise dos pedidos, além de enviar para a instituição financeira a relação de beneficiários elegíveis ao pagamento do benefício.
Valedoitaúnas/Informações iG