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Governo do ES vai adquirir 440 mil doses da CoronaVac ao Butantan

10 de dezembro de 2020

Segundo o governo, a quantidade é necessária para vacinar todos os trabalhadores da saúde e da segurança pública do ES contra a Covid-19.

Governo do ES vai adquirir 440 mil doses da CoronaVac ao ButantanFoto: Governo de São Paulo

O Governo do Espírito Santo divulgou nota nesta quinta-feira (10) que formalizou uma consulta ao Instituto Butantan sobre a disponibilidade de 440 mil doses da CoronoVac, vacina contra a Covid-19 produzida em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

Segundo o governo, a quantidade é necessária para vacinar todos os trabalhadores da saúde e da segurança pública do Espírito Santo.

"Continuarei trabalhando para que o Ministério da Saúde coordene o Plano Nacional de Imunização e adquira todas as vacinas disponíveis para imunizar os brasileiros, mas o Governo do ES tomará todas as medidas necessárias para que os capixabas sejam protegidos", disse o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), em uma rede social.

Nota do Governo do Espírito Santo na íntegra:

O Espírito Santo participa da mobilização nacional pela garantia de vacina contra a Covid-19 suficiente para imunizar a população brasileira até 2021. No processo de mobilização, foi apresentado pelo Governo do Estado de São Paulo a possibilidade de disponibilizar vacinas suficientes para que os trabalhadores da saúde e da segurança pública do Espírito Santo fossem imunizados pela vacina produzida pelo Instituto Butantã.
Nesta quinta-feira (10), foi formalizada uma consulta ao Instituto Butantã sobre a disponibilidade de 440 mil doses de vacinas necessárias para vacinar todos os trabalhadores da saúde e da segurança pública no estado do Espírito Santo. O Governo do Espírito Santo tomará todas as medidas possíveis para viabilizar vacinas para todos os capixabas.

Governo do ES vai adquirir 440 mil doses da CoronaVac ao ButantãInstituto Butantan começou a fabricar a vacina CoronaVac – Foto: Reprodução

CoronaVac

O Governo de São Paulo disse nesta quinta que o Instituto Butantan iniciou o envase da CoronaVac. O processo consiste na etapa final de produção da vacina.

"O Instituto Butantan iniciou ontem [quarta-feira, 9] a produção da vacina do Butantan, a CoronaVac, aqui na sede do Butantan em São Paulo. Esta é a produção brasileira do Butantan, que está produzindo aqui – com insumos que vieram da Sinovac – a vacina do Brasil, a vacina do Butantan. Um momento histórico, que orgulha a todos nós, brasileiros", disse o governador paulista, João Doria (PSDB), durante coletiva de imprensa na sede do Butantan.

A CoronaVac ainda está na terceira fase de testes, estágio em que a eficácia precisa ser comprovada antes da liberação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A expectativa é a de conseguir envasar entre 600 mil e 1 milhão de doses por dia. O primeiro lote terá aproximadamente 300 mil doses.

Segundo o governo paulista, o processo de envase começou a ser realizado nesta quarta, na fábrica do Butantan, que tem 1.880 metros quadrados, e contará com o reforço de 120 novos profissionais, além dos 245 que normalmente atuam no instituto. Além disso, o Butantan passa a funcionar feito 24 horas por dia.

Estados interessados

O governador João Doria afirmou que 12 estados formalizaram a solicitação para compra da CoronaVac. Ainda de acordo com ele, mais de 900 cidades manifestaram interesse na compra da vacina.

"Hoje, 12 estados do país – incluindo São Paulo – já formalizaram a solicitação para a vacina do Butantan. E 912 municípios de todo o Brasil também já demonstraram interesse da mesma forma, formalmente, para obter a vacina do instituto Butantan para a imunização dos seus trabalhadores de saúde", afirmou Doria, na coletiva desta quinta.

Ministério da Saúde

Nesta terça (8), durante reunião de governadores, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que, se houver demanda e preço, o governo federal irá comprar a “vacina do Butantã”.

Na mesma reunião, ministro afirmou que a análise da compra da CoronaVac será enviada ao Palácio do Planalto após a conclusão dos estudos do Butantan.

Anvisa

Para que a vacina comece a ser distribuída, é necessário que o Instituto Butantan envie um relatório à Anvisa e que o órgão aprove o uso do imunizante.

De acordo com o Butantan, a previsão é que as informações sejam enviadas ainda em dezembro e que a Anvisa decida se a CoronaVac cumpre, ou não, todos os requisitos para aplicação até a primeira semana de janeiro.

Valedoitaúnas/Informações G1



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