Governo anuncia Renda Cidadã, o novo Bolsa Família, e adia reforma tributária
28 de setembro de 2020Novo programa estará na PEC Emergencial e terá recursos provenientes de precatórios e cerca de 5% do Fundeb
Ministro Paulo Guedes, presidente Jair Bolsonaro e líderes em anúncio do Renda Cidadã – Foto: Reprodução/Globonews
O governo anunciou no início da tarde desta segunda-feira (28) o Renda Cidadã, novo programa social que substituirá o Bolsa Família, herança do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Visto como "marca" do governo Bolsonaro, o Renda Cidadã terá maior custo ao governo do que o atual programa de transferência de renda e, para isso, usará, além dos recursos do Bolsa Família, precatórios e cerca de 5% do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
Em breve pronunciamento, com as presenças do presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), o Renda Cidadã foi oficializado e teve suas fontes de recursos divulgadas, mas ainda não há grandes detalhes sobre a proposta, como o valor das parcelas do novo programa, encarado por Guedes como "aterrisagem suave" após o fim do auxílio emergencial, em dezembro.
Ricardo Barros garantiu que o programa respeitará o teto de gastos, apesar de ter maior custo.
Havia expectativa de que o governo anunciaria nesta segunda-feira a segunda etapa da reforma tributária, que acabou adiada por falta de acordo.
Valedoitaúnas/Informações iG