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Fila da maldade: INSS negou 4,2 milhões de benefícios em 2019, maior número desde 2008

22 de fevereiro de 2020

Especialistas atribuem alta de negativas à reforma da Previdência e a efeitos da fila de segurados do INSS

Fila da maldade: INSS negou 4,2 milhões de benefícios em 2019, maior número desde 2008Foto: Divulgação

O número de benefícios negados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) alcançou a marca de 4,2 milhões em 2019, a mais alta desde 2008, início da série histórica.

Em 2018, pouco mais de 3,8 milhões de pedidos foram rejeitados pela autarquia. O presidente do Instituto de Estudo Previdenciário (Ieprev), Roberto Carvalho, atribui o crescimento das negativas ao “medo” das pessoas de perder o direito de se aposentar.

“O motivo principal é a questão da reforma da Previdência. Muita gente entra no Meu INSS ou faz um agendamento sem saber se tem ainda o tempo de contribuição e acaba tendo o benefício negado”, explica.

Se comparado a 2015, quando a necessidade de tampar o rombo da Previdência não era considerada prioridade, o número de indeferimentos em 2019 aumentou 1,6 milhão. O último ano completo do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) foi o período com o menor número de benefícios negados: 2,6 milhões.

Para além da reforma da Previdência, aprovada em novembro do ano passado, especialistas colocam a crise na fila do INSS como outro motivo para o crescimento.

Atualmente, pouco mais de dois milhões de benefícios aguardam análise do INSS para serem analisados. Desse total, 1,3 milhão de pedidos estão na fila há mais de 45 dias – prazo legal determinado para análise.

Valedoitaunas/Informações Metrópoles



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