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Falha em cinto de castidade conectado pode prender homens para sempre

09 de outubro de 2020

O dispositivo é desbloqueado através de um aplicativo para celulares, mas este pode ser invadido facilmente

Falha em cinto de castidade conectado pode prender homens para sempreCinto de castidade tem falha que pode ser explorada por hackers – Foto: Reprodução/Qiui

Pesquisadores de segurança da Pen Test Partners descobriram uma falha que podem prender o pênis de usuários de um cinto de castidade para sempre. A descoberta foi divulgada pelo site TechCrunch, e está presente no aplicativo que desbloqueia o cinto Cellmate, da empresa Qiui Chastity.

O cinto funciona para manter o pênis dos usuários literalmente preso até que alguém de confiança desbloqueie o dispositivo. A liberação é feita por um aplicativo para celular, que se conecta ao cinto de castidade via Bluetooth.

A falha descoberta está justamente na API do aplicativo, que tem uma vulnerabilidade. Através dela, hackers conseguem tomar o controle do cinto para sempre. Isso poderia "impedir que a trava do Bluetooth seja aberta, bloqueando permanentemente o pênis do utilizador no dispositivo", relatam os pesquisadores.

Para piorar a situação, o cinto de castidade não pode ser desbloqueado de outra forma. De acordo com a fabricante, apesar do dispositivo ser plástico, seus anéis de segurança são de uma liga de metal – que precisariam de um procedimento complicado para serem quebrados.

Além do bloqueio do pênis, a falha no aplicativo do Cellmate também permite o vazamento de informações dos usuários, como senhas e dados pessoais. Os pesquisadores de segurança já avisaram a empresa sobre a falha. A companhia prometeu correções mas, por três vezes, estourou os prazos – a vulnerabilidade, portanto, continua existindo. Ainda não se sabe, porém, se hackers realmente já chegaram a explorar a falha.

O cinto de castidade Cellmate é vendido nos Estados Unidos por US$189, o equivalente a R$1.060 em conversão direta.

Valedoitaúnas/Informações iG



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