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Espírito Santo tem maior valor médio da Região Sudeste no Bolsa Família

18 de maio de 2023

Benefício médio no estado é de R 681,86. Total de recursos transferidos pelo Governo Federal alcança R 206,75 milhões e chega a mais 304 mil famílias capixabas

Espírito Santo tem maior valor médio da Região Sudeste no Bolsa FamíliaFoto: Roberta Aline/MDS

O Espírito Santo é o estado do Sudeste com maior valor médio de repasse do Bolsa Família em maio. O benefício será de R$ 681,86, em média – segundo aumento desde que o programa de transferência de renda foi retomado, em março. Neste mês, o total de recursos destinados aos capixabas pelo Governo Federal é de R$ 206,75 milhões e chega a mais de 304,5 mil famílias nos 78 municípios.

Os pagamentos têm início nesta quinta-feira, 18, para beneficiários com o final 1 no Número de Identificação Social (NIS). O calendário de repasses segue até dia 31. Têm direito ao Bolsa Família as famílias com renda per capita de, no máximo, R$ 218 por mês.

Do total destinado ao estado, R$ 22,84 milhões são reservados ao pagamento do Benefício Primeira Infância, que garante um adicional de R$ 150 a cada criança de zero a seis anos na composição familiar dos beneficiários. No Espírito Santo, são 152.273 crianças nessa faixa etária que serão contempladas neste mês.

Serra (com 42.306 famílias), Cariacica (36.143) e Vila Velha (24.784), seguidas pela capital Vitória (21.628) e por Cachoeiro de Itapemirim (13.180) são as cinco com maior número de famílias beneficiárias do programa em maio no estado.

RECORDES

Neste mês, o valor médio pago em todo o país no Bolsa Família é o mais alto de todos os tempos. São R$ 672,45, acima dos R$ 670,49 registrados em abril. O programa está nos 5.570 municípios do país e, neste mês, o valor total pago pelo Governo Federal soma R$ 14,1 bilhões: é o maior da história do programa de transferência de renda.

1 MILHÃO DE INCLUÍDOS

Desde o relançamento em março, o Bolsa Família incluiu mais de 1 milhão de famílias. São pessoas que preenchem os requisitos para estar na lista e estavam fora até então. Entre março e abril, 808 mil famílias foram incluídas. Em maio, mais 200 mil.

R$ 150 PARA 9 MILHÕES

O Bolsa Família garante o mínimo de R$ 600 e mais R$ 150 para cada criança de zero a seis anos na família. Em maio, são mais de 9 milhões de crianças de zero a seis anos com direito aos R$ 150, como a Pérola e o Marcelo.

“Significa um extra para garantir algo a mais para a minha filha. São carnes de melhor qualidade e uma diversidade de frutas”, conta Adrielly. “Os R$ 150 deixo para pagar coisinhas dele. Os R$ 600 vão para luz e despesas de casa”, explica Francilene, enquanto visita um mercadinho ao lado de casa para comprar peito de frango.

ESSENCIAL

Moradora de Manaus (AM), Jéssica Lesses é mãe de duas filhas e vive com a mãe numa residência alugada. Ela se desdobra entre um emprego temporário como analista comercial, o estudo para buscar melhores oportunidades e o cuidado com as meninas. Para ela, o Bolsa Família é um essencial complemento. “Depois dessa atualização, a renda aumentou e a gente consegue comprar aqueles itens que precisava tirar do carrinho. As necessidades nunca acabam: precisamos comer, vestir, alimentar, morar. Sem o Bolsa Família, seria bem difícil”.

REGIÕES

O Nordeste é a região com mais integrantes no Bolsa Família. São mais de 9,7 milhões de famílias nos nove estados. Para isso, o investimento do Governo Federal é de R$ 6,3 bilhões. O benefício médio pago na região é de R$ 664,38. O Sudeste vem em seguida. São 6,33 milhões de famílias. Os repasses superam R$ 4,25 bilhões e o valor médio nos quatro estados é de R$ 672,32. Na sequência aparecem o Norte (2,59 milhões de famílias nos sete estados), o Sul (1,43 milhão nos três estados) e o Centro-Oeste (1,13 milhão nos três estados e no Distrito Federal).

ESTADOS

São Paulo lidera a lista de beneficiários do Bolsa Família. São mais de 2,579 milhões no estado, com benefício médio de R$ 678,25 e investimento de R$ 1,74 bilhão. Na sequência vêm sete estados com mais de um milhão de famílias contempladas: Bahia (2,5 milhões), Rio de Janeiro (1,82 milhão), Pernambuco (1,67 milhão), Minas Gerais (1,62 milhão), Ceará (1,49 milhão), Pará (1,35 milhão) e Maranhão (1,23 milhão).

(Fonte: Secom/Presidência da República)



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