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ES confirma primeiro caso da subvariante da ômicron; Secretaria de Saúde recomenda uso de máscara

08 de novembro de 2022

Anúncio foi feito na tarde desta segunda (7). Subsecretário de Vigilância em Saúde recomendou atualização do cartão de vacinação, testagem e uso de máscara

ES confirma primeiro caso da subvariante da ômicron; Secretaria de Saúde recomenda uso de máscaraSubsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin – Foto: Divulgação

A Secretaria de Saúde do Espírito Santo confirmou, nesta segunda-feira (7), o primeiro caso de infecção da subvariante da ômicron BQ.1 no estado.

O anúncio foi feito pelo subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, em vídeo publicado nas redes sociais (veja acima). De acordo com Reblin, essa variante tem sintomas leves e escape vacinal, o que significa que indivíduos vacinados contra outras variantes ainda podem se infectar com a BQ.1.

Não havia, até o anúncio, registro de caso grave da doença pela variante. O subsecretário afirmou que, nas últimas duas semanas, o estado apresentou um aumento no número de casos confirmados, muito provavelmente por causa da nova variante. No entanto, segundo Reblin, o Espírito Santo não apresentava aumento no número de casos que levem a internações e óbitos.

O subsecretário fez um apelo para que os capixabas com doses da vacina da Covid atrasadas atualizem o esquema vacinal.

Reblin ainda orientou que pessoas que apresentarem sintomas ou se expuseram a algum risco, façam teste.

O subsecretário também recomendou o uso de máscara.

"Se você se sentir mais seguro, quando for frequentar um ambiente com mais pessoas, use a sua máscara. Assim você estará protegendo a sua saúde e a saúde dos seus familiares", falou Reblin.

No sábado, a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro confirmou o primeiro caso da BQ.1. A variante está associada a um recente aumento de casos de Covid-19 nos Estados Unidos e na Europa. O primeiro caso identificado no Brasil foi em uma paciente da Amazônia.

As características da BQ.1

De acordo com o infectologista Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, a BQ.1 é derivada da variante ômicron.

"É a mesma cepa que circula hoje na Europa e causou o aumento de infecções em países como Alemanha e França".

Não há mudanças em relação aos sintomas, que continuam sendo, para a maioria dos pacientes, dor de cabeça, tosse, febre, dor de garganta, cansaço, perda de olfato e paladar.

A característica principal que a difere de outras cepas, explica o médico, é um escape muito maior da proteção das vacinas.

A BQ.1 apresenta mutações na proteína spike, uma proteína na superfície do Sars-CoV-2 que permite que ele se ligue e infecte nossas células.

Entre elas, está a mutação R346T, também encontrada na variante BA.5, que é associada por estudos com o escape imune significativo e até a evasão de anticorpos causados por infecções naturais por outras subvariantes da ômicron.

"Mas o que vemos acontecendo na Europa é que desde que as pessoas tenham a dose de reforço, ela supera a imunidade em relação à infecção, mas não causa casos graves."

No Rio de Janeiro, de acordo com Soranz, dos 47 pacientes internados na cidade, 92% não tomaram a dose de reforço ou nenhuma outra dose da vacina.

(Fonte: g1)



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