Segundo polícia, funcionário do Samu deu sete golpes na vítima e depois se matou. Filho do casal, de 3 anos, viu mãe morta

Leandro Souza Nascimento e a ex-mulher, Fernanda Almeida de Lima – Foto: Reprodução Redes Sociais

Um enfermeiro do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é suspeito de matar a ex-mulher a facadas e depois se suicidar, em Rio Verde, região sudoeste de Goiás. Segundo a Polícia Civil, Leandro Souza Nascimento agiu por ciúmes. A vítima, Fernanda Almeida de Lima, levou ao menos sete golpes.

O crime aconteceu na noite de domingo (2). A corporação explicou ainda que, antes de tirar a própria vida, ele ligou para o irmão e avisou que tinha “feito uma besteira”. O homem também deixou uma carta de despedida.

O casal tem um filho de 3 anos, que estava dormindo na casa no momento do crime. O delegado responsável pela investigação do caso, Adelson Candeo, disse que ele acordou logo em seguida e viu a mãe morta.

“A criança acordou com o barulho e viu a mãe. Quando os policiais chegaram, o menino teria dito a eles que a 'mamãe tinha caído de moto', pois o corpo estava ao lado do veículo. Uma situação desesperadora”, afirmou.

O delegado informou ainda que a mulher havia ido ao local para pegar o filho, momento em que foi atacada. Segundo ele, ao chegar, Fernanda foi atingida no pescoço, tórax e abdômen. Em seguida, Leandro se matou nos fundos da casa.

A ocorrência cita que os funcionários do Samu que foram ao local atender a ocorrência reconheceram Leandro como funcionário do órgão.

Ciúmes

O delegado Stanislao Montserrat, que atuou na ocorrência, disse que eles estavam separados há pouco mais de um mês. Ele explica que Leandro era bastante ciumento.

“Há cerca de três meses, ele viu mensagens no celular da vítima e ficou desconfiado. Eles tiveram uma briga e se separaram”, afirma.

A polícia destacou que, após a separação, um irmão de Leandro veio da Bahia para auxiliá-lo, pois ele estava com quadro depressivo.

O crime veem sendo ivestigado pela Delegacia de Plícia de Rio Verde – Foto: Divulgaão

Valedoitaunas/Com informações do G1