Enfermeira coloca morfina no leite materno de 5 recém-nascidos
01 de fevereiro de 2020Os bebês recém-nascidos eram prematuros e tinham entre um dia e um mês de vida, felizmente todos sobreviveram
Os bebês recém-nascidos ficaram lutando pela vida após ingerirem o leite com morfina – Foto: Divulgação
Uma enfermeira colocou morfina no leite materno de cinco bebês recém-nascidos prematuros, envenenando-os. O caso ocorreu no Hospital Universitário de Ulm no sudeste da Alemanha. O caso só veio à tona agora, mas ocorreu no dia 20 de dezembro do ano passado.
De acordo com a polícia local, os bebês tinham entre um dia e um mês de vida. Estes pequenos começaram a apresentar dificuldades para respirar justamente na manhã em que a enfermeira estava trabalhando.
Ela foi presa na última quarta-feira (29). A enfermeira irá responder por maus tratos. Felizmente, todos os bebês sobreviveram e não tiveram sequelas do envenenamento.
Em uma coletiva de imprensa na última quinta-feira (30), a polícia local confirmou que havia achado entre os pertences da enfermeira seringas com leite materno contendo morfina. A polícia ainda relatou que apesar de todas as evidências apontadas pelas investigações, a enfermeira nega ter dado morfina aos bebês.
Vale ressaltar que exames de urina realizados em todos os cinco bebês após o incidente constataram que havia morfina no organismo deles.
O promotor responsável pelo caso, Christof Lehr, afirmou o seguinte em coletiva de imprensa: “Na manhã do dia 20 de dezembro de 2019 cincos bebês prematuros que estavam na mesma ala pediátrica do Hospital Universitário de Ulm sofreram problemas respiratórios gravíssimos, graças a rápida intervenção da equipe médica, todos os bebês sobreviveram e nenhuma das crianças terão sequelas!”.
Inicialmente, os médicos suspeitaram que os bebês haviam sofrido algum tipo de infecção. Contudo, exames de urina apontaram que havia morfina nos organismos deles. A morfina costuma ser mantida nas UTI’s pediátricas para tratar bebês que nascem com síndrome de abstinência após a mãe ter usado drogas na gestação.
Hospital em que o caso dos recém-nascidos ocorreu – Foto: Divulgação
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