Empresas de energia oferecem alternativas para evitar cortes
02 de agosto de 2020Distribuidoras autorizam o parcelamento dos débitos em até 12 vezes e recebem os pagamentos pelo cartão do auxílio emergencial
Isenção seguirá valendo para famílias de baixa renda – Foto: Divulgação
Os cortes de energia elétrica nos domicílios brasileiros voltaram a ser autorizados neste sábado (1º) e já podem acontecer a partir de amanhã (3). Para evitar a interrupção de fornecimento, algumas das distribuidoras do serviço pelo Brasil oferecem alternativas aos clientes inadimplentes.
Responsável pela distribuição de energia na cidade de São Paulo (SP) e em outros três Estados brasileiros, a Enel afirma oferecer "oferecendo condições especiais de parcelamento da conta de energia para o cliente que está em dívida". “Os clientes podem simular diversas formas de negociação em até 12 vezes sem juros no financiamento”, afirma a distribuidora.
A CPFL Energia, que abastece o interior de São Paulo, também oferece “condições de pagamento diferenciadas” para auxiliar os clientes a manterem as contas em dia. O parcelamento oferecido pela distribuidora permite um abatimento de 10% do valor final da conta no mês de julho.
Os clientes da CPFL com os pagamentos atrasados podem também utilizar os recursos do auxílio emergencial de R$ 600. A alternativa consiste no uso do cartão de débito virtual disponibilizado pela Caixa Econômica. Cabe ressaltar que os pagamentos pelo auxílio não podem ser parcelados.
O Grupo Energisa, responsável pela distribuição de energia em mais de 860 municípios do Brasil, afirma que oferece condições facilitadas para a regularização de contas atrasadas desde o início da pandemia. As negociações com a empresa podem ser realizadas pelas redes sociais ou no site da Energisa.
A Aneel exige que os consumidores inadimplentes sejam avisados antes da realização do corte. Seguem isentos da interrupção do fornecimento de energia até o final do ano cerca de 9,5 milhões de famílias de baixa renda e aqueles ligados ao fornecimento de energia aos serviços e atividades considerados essenciais.
Valedoitaúnas/Informações R7