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Dono de agência de turismo é preso em Colatina por vender pacotes falsos

22 de março de 2023

A Polícia Civil tem 13 boletins de ocorrências contra o homem. Segundo as investigações, ele teria deixado um prejuízo de pelo menos R$ 30 mil

Dono de agência de turismo é preso em Colatina por vender pacotes falsosFoto: Divulgação/Sesp

O dono de uma agência de turismo, de 26 anos, foi preso por estelionato no Centro de Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, durante uma ação da Polícia Civil. Ele é investigado pela venda de pacotes de viagens pela internet que, de acordo com a investigação, não existiam.

O suspeito, que não teve o nome divulgado, foi alvo de uma ação da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos na última terça-feira (14).

As investigações contra ele começaram em outubro do ano passado, mas o primeiro caso aconteceu em 2019. Ao todo, foram identificados 13 boletins de ocorrência contra o suspeito, além de diversas queixas em sites de reclamação.

"Ele tinha 13 boletins de ocorrência registrados em seu desfavor, ou seja, 13 pessoas que foram vítimas. Pessoas que alegam que compraram pacotes de viagem e que ele não acordou com o combinado", destacou o delegado Brenno Andrade, responsável pela investigação.

Uma das vítimas teve um prejuízo de R$ 5 mil após comprar três pacotes pela internet. As viagens nunca aconteceram e a vítima chegou a questionar a empresa pelas redes sociais, mas mesmo aparecendo online, o empresário nunca respondeu.

Segundo a polícia, apesar de vender pacotes na internet, o homem tinha uma agência física. Os investigadores pediram um mandado de prisão preventiva e dois de busca e apreensão para a casa e a empresa do suspeito.

Para a polícia, o suspeito disse que, em função da pandemia, se enrolou com relação aos pacotes. No entanto, segundo os investigadores, ele não tinha nenhuma documentação das vendas feitas.

Durante o período, ainda de acordo com as investigações, o suspeito começou a atuar como agente de empréstimo consignado. Segundo ele, com o valor do trabalho, iria pagar o prejuízo das vítimas.

Ao todo, ele teria deixado um prejuízo de R$ 30 mil em golpes. As investigações vão continuar.

(Fonte: Folha Vitória)



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