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Dívida pública e suas consequências no PIB pedido por reforma administrativa

04 de outubro de 2024

Dívida pública e suas consequências no PIB pedido por reforma administrativaFoto: Freepik

O Sistema Fecomércio-ES – Sesc e Senac, alinhado à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), manifesta profunda preocupação com o crescimento desenfreado da dívida pública e os impactos negativos no Produto Interno Bruto (PIB).

Em apoio à iniciativa da CNC, o Sistema defende a urgência de soluções com base em uma reforma administrativa, que visam a redução do endividamento nacional para promover o desenvolvimento sustentável do país.

Estudo recente da CNC aponta que para cada ponto percentual de aumento na relação dívida PIB há uma perda anual de cerca de R$ 1,3 bilhão para a economia brasileira. Esse aumento compromete significativamente a capacidade de investimento do setor privado, eleva os custos de crédito e reduz a competitividade nacional.

Sem medidas estruturais eficazes, como uma reforma administrativa, estima-se que o prejuízo acumulado possa superar R$ 1,375 trilhão ao longo de cinco décadas, ameaçando a sustentabilidade de inúmeros negócios no país, o que se faz a necessidade crítica de intervenção para evitar um agravamento da situação fiscal.

Caso não sejam implementadas reformas estruturais significativas, a dívida pública poderá atingir até 100% do PIB até 2033, de acordo com levantamento da CNC. Isso não apenas aumentará os custos de financiamento, mas também limitará os investimentos em áreas essenciais como infraestrutura, saúde e educação, pilares fundamentais para a competitividade global das empresas brasileiras.

O desequilíbrio das contas públicas poderia exigir um aumento substancial na carga tributária, estimado em até 9% do PIB, o que inevitavelmente comprometeria a capacidade de crescimento do setor privado, desestimularia novos investimentos e afastaria potenciais investidores estrangeiros.

O histórico dos últimos anos demonstra um crescimento significativo da dívida pública, que saltou de 45,3% do PIB em 2008 para 77,8% em 2023, evidenciando uma trajetória preocupante. Diante desse cenário, o Sistema Fecomércio-ES – Sesc e Senac e a CNC reforçam a importância da reforma administrativa como uma medida para reverter a atual tendência de estagnação econômica e pressão fiscal.

A CNC estima que a implementação da reforma poderia gerar uma economia de R$ 330 bilhões ao longo de 10 anos, além de atrair novos investimentos através de privatizações e concessões, impulsionando assim o desenvolvimento econômico brasileiro.



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