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Desemprego avança em 11 estados no segundo trimestre, diz IBGE

28 de agosto de 2020

Levantamento mostra que taxa de desemprego permaneceu estável em 14 estados e recuou no Amapá (-5,8%) e no Pará (-1,6%)

Desemprego avança em 11 estados no segundo trimestre, diz IBGEDesemprego caiu no Pará e Amapá – Foto: Lidianne Andrade/MyPhoto Press/ Estadão Conteúdo - 21.08.2020

O desemprego avançou em 11 estados brasileiros no segundo trimestre do ano, de acordo com a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral), divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As maiores taxas foram registradas na Bahia (19,9%), Sergipe (19,8%), Alagoas (17,8%), Amazonas (16,5%), Rio de Janeiro (16,4%) Roraima (16,3%) e Maranhão (16,0%), enquanto as menores em Santa Catarina (6,9%), Pará (9,1%), Rio Grande do Sul (9,4%) e Paraná (9,6%).

A taxa de desemprego permaneceu estável em 14 estável e recuou no Amapá (-5,8%) e no Pará (-1,6%). 

O IBGE afirma que o desemprego superou a média nacional, de 13,3%, em 12 unidades da federação. O país tinha 12,8 milhões de pessoas sem trabalho no segundo trimestre, conforme já divulgado pelo Instituto. A taxa de desocupação aumentou 1,1 p.p. em comparação com o primeiro trimestre de 2020 (12,2%), e 1,3 p.p. frente ao segundo trimestre de 2019 (12,0%).

Mais pessoas desalentadas

O número de desalentados foi de 5,6 milhões de pessoas no segundo trimestre, com alta de 19,1% em relação ao anterior. Segundo o IBGE, desalentado é aquele que desistiu de procurar trabalho porque não tem esperanças de encontrar.

O maior contingente deste grupo estava na Bahia, com 849 mil desalentados.

Perfil do desempregado

A taxa de desocupação foi 12% para os homens e 14,9% para as mulheres, que permanecem com o maior contingente entre as pessoas em idade de trabalhar (53,0%). Para brancos (10,4%) a taxa ficou abaixo da média nacional, mas para pretos (17,8%) e pardos (15,4%) ficou acima.

Os jovens são os mais afetados pelo desemprego, sendo que a maior taxa de desocupação ficou entre os menores de idade (42,8%); e os grupos etários de 25 a 39 (35,3%) e de 18 a 24 anos (29,7%) continuaram com taxas elevadas. A menor taxa ocorre entre os idosos (60 anos ou mais) com 4,8%.

A analista da pesquisa, Adriana Beringuy, afirma que "o nível da ocupação caiu em todas as grandes regiões. E a queda recorde no nível da ocupação no segundo trimestre foi mais intensa entre os homens; as pessoas de 18 a 24 anos e, por nível de instrução, as que têm até o ensino médio. Com relação a cor e raça, as pessoas de cor preta e parda, também tiveram quedas bastante acentuada em todo o Brasil”.

Valedoitaúnas/Informações R7



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