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Desemprego avança e atinge 13,5 milhões na 2ª semana de setembro

02 de outubro de 2020

Pesquisa do IBGE aponta que houve um aumento de 500 mil pessoas entre os desocupados em uma semana no país

Desemprego avança e atinge 13,5 milhões na 2ª semana de setembroCerca de 3 milhões ainda estão afastados do trabalho – Foto: Matheus Sciamana/Photo Press/Folhapress

O desemprego avançou e atingiu 13,5 milhões de pessoas na segunda semana de setembro (de 6 a 12 de setembro), de acordo com a Pnad Covid19 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid), divulgada nesta sexta-feira (2) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Na semana anterior, havia 13 milhões sem trabalho no Brasil. A população ocupada teve pequeno aumento, passando de 82,3 milhões para 82,6 milhões – um aumento de 300 mil pessoas.

Deste total, 77,2 milhões não estavam afastada do trabalho – sendo que 8,2 milhões trabalhavam de forma remota. A coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira, diz que "o percentual da população que vinha trabalhando remotamente permanece estável, na casa dos 10,7% nessas últimas três semanas”.

Na segunda semana de setembro o país tinha 3 milhões afastados devido às medidas de isolamento social tomadas pela pandemia de coronavírus.

Na última quarta-feira, uma outra pesquisa do IBGE sobre o mercado de trabalho, a Pnad Contínua, mostrou que 13,1 milhões estavam desempregados em julho (vale lembrar que o número divulgado hoje se refere a setembro). A taxa de desocupação em julho atingiu 13,8%, o maior nível desde 2012.

Isolamento social

Na segunda semana de setembro, 35,3 milhões ficaram rigorosamente isoladas em casa, 2 milhões a menos do que na semana anterior.

Já a quantidade de pessoas que disse ter reduzido o contato, mas continuaram saindo ou recebendo visitas, aumentou em 2,5 milhões. Agora, são 83,2 milhões.

“O percentual de pessoas que informaram ter ficado rigorosamente em casa caiu significativamente, de 17,7% para 16,7%, enquanto aumentou o percentual daquelas que reduziram o contato mas continuaram saindo para trabalhar ou recebendo visitas”, afirma Maria Lucia Vieira.

Cerca de 6,1 milhões não fizeram nenhum tipo de restrição de contato. O grupo que ficou em casa e só saiu por necessidade básica também ficou estável. Ele representa 40,5% da população do país, totalizando 85,6 milhões de pessoas.

Valedoitaúnas/Informações R7



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