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“Cura gay”: CLDF vai debater terapias de conversão sexual

11 de junho de 2024

A Câmara Legislativa (CLDF) receberá, na próximo quinta-feira (13), a partir das 13h, o 5°

“Cura gay”: CLDF vai debater terapias de conversão sexual“Cura gay”: CLDF vai debater terapias de conversão sexual – Foto: Caio Barbieri

A Câmara Legislativa (CLDF) receberá, na próximo quinta-feira (13, a partir das 13h, o 5° Seminário LGBTQIA+, que tem como principal objetivo debater a urgência do fim das terapias de conversão sexual, também conhecidas como “cura gay”.. A iniciativa, que faz parte das celebrações do Mês do Orgulho LGBTQIA+, é uma iniciativa do deputado distrital Fábio Felix (PSol-DF).

Com a parceria da Frente Parlamentar para Proteção e Promoção da Cidadania LGBTI+ da CLDF e o apoio do Sindicato dos Bancários de Brasília, o evento reunirá especialistas e ativistas para discutir os danos causados por essas práticas e buscar soluções para garantir a segurança e proteção da comunidade LGBTQIA+ pelo Estado.

Além das palestras e debates, o seminário também prevê a entrega de moções de louvor para pessoas que se destacaram na luta pela promoção da cidadania LGBTQIA+ no Distrito Federal. Entre os presentes, estarão a drag queen brasiliense Rubi Ocean, participante do reality show Drag Race Brasil, e o ativista Toni Reis, presidente da Aliança Nacional LGBTI+, com apresentação cultural de ballroom da Casa de Laffond.

O deputado Fábio Felix ressaltou a importância de se combater a nocividade da “cura gay”, afirmando que “fundamentalistas religiosos, aliados à extrema direita, se organizam em todo o mundo para normalizar e institucionalizar a chamada ‘cura gay’.

“Se engana quem pensa que esse é um movimento isolado. Fundamentalistas religiosos, aliados à extrema direita, se organizam em todo o mundo para normalizar e institucionalizar a chamada ‘cura gay’. Milhares de LGBTs em todo o mundo ainda são vítimas desse tipo de tortura psicológica e até física, oferecida por pessoas e entidades que cometem charlatanismo para propagar a LGBTfobia”, declarou.

Atualmente, pelo menos 15 países já proibiram as “terapias de conversão”, incluindo Canadá, Bélgica, Alemanha, França, Nova Zelândia, Islândia, Espanha e México. Por isso, Fábio Felix reforçou a necessidade de uma organização política para criminalizar essas práticas em todo o Brasil, que submetem as pessoas LGBT+ a tratamentos degradantes e violações de direitos humanos.

A programação inclui mesas de debate sobre os desafios da LGBTfobia em diferentes gerações e a tortura por conversão sexual e de identidade de gênero.

(Fonte: iG)



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