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Coronavírus: “Para Casagrande é importante preservar vidas, para o presidente tanto faz”

20 de junho de 2020

Coronavírus: “Para Casagrande é importante preservar vidas, para o presidente tanto faz”

Dt 30:15 nos diz: “Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida e o bem, e a morte e o mal”. Escrito entre os anos 641-609 a.C., Deus, através do livro de Deuteronômio nos mostra que há dois caminhos muito definidos diante de cada um de nós. Se fossemos escolher entre a vida e a morte, seria óbvio que escolheríamos a vida.

No entanto temos acompanhado pela mídia, neste momento de crise devido a pandemia do Novo Coronavírus, vários movimentos em diferentes lugares do país e em nosso Estado do Espírito Santo, tentando forçar os governos federal estadual e municipal a determinarem o retorno imediato dos trabalhadores aos seus postos de trabalho.

Alegando prejuízos à economia do país, esses movimentos reproduziam frases de efeito do tipo “o Brasil não pode parar”, “a economia vale mais do que cinco ou sete mil mortes”, “se não morrerem atacados pelo vírus, morrerão de fome”.

O que evidencia estes movimentos não é a importância da vida do cidadão, mas sim o que esses trabalhadores produzem: a riqueza dos patrões, e toda e qualquer riqueza que possa existir no mundo.

Aí surge então uma indagação. Se, de fato, os trabalhadores produzem a riqueza do mundo, suas vidas não deveriam ser muito mais valiosas, principalmente em um momento em que a vida da população está em risco, como agora?

Seguindo este raciocínio, o governador Renato Casagrande, tem defendido a posição de que a quarentena significa o direito à vida, e não é esse direito que pode quebrar o país.

Em meio a uma situação caótica onde cresce a cada dia o úmero de mortes e de pessoas infectadas pelo novo coronavírus no Espírito Santo, Casagrande tem se mostrado sensível, não só com a situação financeira e do emprego do trabalhador, mas principalmente com a preservação da vida dos cidadãos capixabas.

Apesar dos movimentos populares, capitalistas e políticos que tentam desestabilizar a ordem constitucional no país e no Estado do Espírito Santo, o governador tem se mantido irredutível em defender, o que neste momento é mais importante, a ‘vida’. O trabalho, sem dúvida é impostíssimo para manter a vida financeira e social do cidadão, mas se o mesmo cidadão for infectado pelo Covid-19 e for a óbito, o que lhe valeu ter enfrentado o risco?

Fica uma pergunta: Neste momento de pandemia, o que vale mais, o trabalho ou a vida? O primeiro instinto da maioria da pessoas é dizer que a vida é a coisa mais importante e, portanto, não há razão para considerar outra coisa senão tentar salvar a todos a qualquer custo. Mesmo com certa frieza podemos afirmar que "a economia se recupera, mas os mortos não.

Apesar de incompreendidas e rechaçadas por grupos capitalistas e políticos de oposição, as medidas de isolamento social impostas pelo governador Renato Casagrande tem o objetivo único de salvar vidas.

Sem dúvida estamos no meio de uma situação em que não há respostas corretas: a única coisa a se aspirar é encontrar a melhor opção, pois a pandemia do Covid-19 se encaixa exatamente na definição real de um dilema: “Viver ou morrer”.

Valedoitaúnas



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