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Congresso mantém proibição de verba para aborto e mudança de sexo

29 de maio de 2024

Trecho havia sido vetado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Lei de Diretrizes Orçamentários (LDO)

Congresso mantém proibição de verba para aborto e mudança de sexoFoto: Divulgação

O Congresso Nacional rejeitou nesta terça-feira (28) o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao trecho da Lei de Diretrizes Orçamentárias que veda a destinação “direta ou indireta” de verbas da União para promover, incentivar ou financiar diversos temas que são bandeiras da oposição, como aborto e mudança de sexo, por exemplo.

Com a derrubada do veto, volta a valer a emenda incluída pela ala conservadora do Congresso à LDO. A proibição da destinação de verba inclui os seguintes pontos:

  • Invasão ou ocupação de propriedades rurais privadas;
  • Ações tendentes a influenciar crianças e adolescentes, da creche ao ensino médio, a terem opções sexuais diferentes do sexo biológico;
  • Ações tendentes a desconstruir, diminuir ou extinguir o conceito de família tradicional, formado por pai, mãe e filhos;
  • Cirurgias em crianças e adolescentes para mudança de sexo;
  • Realização de abortos, exceto nos casos autorizados em lei.

Emendas parlamentares

Mais cedo, os deputados e senadores mantiveram o veto do presidente ao trecho da LDO que incluía o calendário para pagamento das emendas parlamentares. A manutenção foi acordada depois que o Executivo criou um cronograma para o pagamento de R$ 20,5 bilhões em emendas até o final de junho.

Emendas parlamentares são uma forma de deputados e senadores participarem da execução orçamentária. Previstas pela Constituição, elas permitem que os parlamentares destinem recursos para obras e investimentos em suas bases eleitorais.

(Fonte: Metrópoles)



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