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Congresso aciona ONU e OMS por Covid-19: "situação que enfrentamos é dramática”

26 de março de 2021

Documento pede adiantamento de vacinas e diz que o Brasil passa pela "maior crise sanitária da história"

Congresso aciona ONU e OMS por Covid-19: Congresso Nacional pediu adiantamento de vacinas para enfrentar "maior crise sanitária da história" – Foto: O Antagonista

O Congresso Nacional acionou a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) solicitando ajuda para enfrentar a pandemia da covid-19 no país.

Segundo a emissora, o documento, que será endereçado a Antonio Guterres, secretário-geral da ONU, e Tedros Adhanom diretor-geral da OMS, foi elaborado à revelia do Itamaraty, e foi assinado pelos presidentes da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Kátia Abreu (PP-TO), e da Câmara, Aécio Neves (PSDB-MG).

O documento diz que "a situação que enfrentamos é dramática”, e fala em "maior crise sanitária de nossa história” e em "risco sistêmico de alcance planetário".

“No caso das vacinas produzidas no exterior, nos deparamos com cronogramas e quantidades insuficientes. Com respeito à produção interna, dependemos de insumos farmacêuticos ativos (IFA) importados, que chegam ao País em ritmo lento, se comparado ao desafio posto pela segunda onda da pandemia. Somente a partir do mês de setembro teremos autonomia na área de insumos para expandir, modo sustentado, a produção nacional de vacinas. Travamos uma batalha contra o tempo. E precisamos da ajuda internacional para vencê-la", diz o documento.

Pedidos

O texto faz duas propostas às organizações: alteração no cronograma de entregas do Covax Facility ou um adiantamento de vacinas que o Brasil compensaria quando puder produzir os próprios imunizantes.

“À luz do exposto, encareço o especial empenho de Vossa Excelência no sentido de que se examine, no âmbito da Covax Facility, a possibilidade de ajuste no cronograma de entrega de vacinas do consórcio ao Brasil. Outra alternativa para a qual me permito chamar a atenção da OMS seria o possível adiantamento ao Brasil de doses extras de vacina do consórcio. O mesmo número de doses seria, em momento subsequente, reposto por nosso País no estoque global da Covax Facility, a partir da própria produção brasileira de vacinas, com base em cronograma mutuamente acordado”.

Valedoitaúnas/Informações iG



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