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Companhia ES Gás pretende ligar 96 mil novos consumidores à rede de gás natural no ES em dez anos

23 de julho de 2020

Nesse período, a ideia é ampliar a rede de distribuição em mais de 292 mil metros, segundo o diretor-presidente da ES Gás, Heber Resende

Companhia ES Gás pretende ligar 96 mil novos consumidores à rede de gás natural no ES em dez anosFoto: Reprodução

A Companhia de Gás do Espírito Santo (ES Gás), nova concessionária para o fornecimento de gás natural canalizado no estado, pretende, nos próximos dez anos, ampliar a rede de distribuição em mais de 292 mil metros e ligar mais de 96 mil novos consumidores à rede. "Além de manter uma operação de excelência, sempre na busca por maior competitividade”, acrescentou o diretor-presidente da ES Gás, Heber Resende, reforçando que a expansão geográfica e a captura do mercado potencial são objetivos da companhia.

O contrato entre o Governo do Estado e a ES Gás foi assinado nesta quarta-feira (22). A empresa foi criada em dezembro de 2018, pela Lei Ordinária nº 10.955/2018, e vai assumir os serviços até então prestados pela BR Distribuidora desde o ano de 1995.

De acordo com o governador Renato Casagrande, o primeiro investimento a ser feito pela nova concessionária é a construção do gasoduto que ligará a região litorânea à área industrial de Linhares, no norte do Estado.

"Buscamos que o gás natural seja um instrumento do nosso desenvolvimento e que possamos atrair novos investimentos. As regras estabelecidas são modernas e já no mês que vem iremos lançar a chamada pública para a aquisição de gás, que antes só poderia ser realizada pela Petrobras", destacou Casagrande.

Atualmente cerca de 60 mil pessoas têm acesso à rede de gás natural no Espírito Santo. Esses consumidores estão localizados em 13 municípios: Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Viana, Anchieta, Itapemirim, Cachoeiro de Itapemirim, Linhares, São Mateus, Aracruz, Colatina e Sooretama.

Menores custos

O diretor-geral da Agência de Regulação de Serviços Públicos do Espírito Santo (Arsp), Munir Abud de Oliveira, ressaltou que o novo contrato prevê que a companhia deverá sempre buscar os menores custos e as melhores condições de mercado, podendo realizar chamadas públicas para aquisição de gás, tornando essa variável totalmente transparente.

“A margem de distribuição estará definida para os próximos cinco anos, com reajustes anuais pelo IGP-M, proporcionando um melhor planejamento para as empresas. Teremos a efetiva separação entre as atividades de comercialização e de prestação de serviços de rede de distribuição. Por último, teremos previsão de tarifa social para a população de baixa renda, a ser regulamentada e fiscalizada pela agência”, frisou o diretor da Arsp, que é a agência responsável por regular, controlar e fiscalizar serviços públicos no Estado, dentre os quais o de gás natural.

Valedoitaúnas/Informações Folha Vitória



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