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Como evitar perda de massa muscular depois dos 30, segundo Harvard

09 de maio de 2022

Estudo da universidade mostra que é possível prevenir mudanças típicas da idade no corpo alterando alimentação e rotina

Como evitar perda de massa muscular depois dos 30, segundo HarvardFoto: Getty Images

Com o passar dos anos, o corpo humano começa a trabalhar com menos eficiência do que durante a juventude. Pesquisas mostram que, depois dos 30, há uma perda de massa muscular de cerca de 3% a 8% a cada década de vida – quanto mais velho maior é a queda.

Para evitar o problema e garantir uma velhice saudável, o ideal é ficar de olho no prato desde cedo. Um estudo sobre envelhecimento publicado na revista científica Harvard Health Publishing Nutrition and Aging ensina que a alimentação é essencial para favorecer a saúde com o passar dos anos.

Os cientistas sugerem que a dieta seja rica em nutrientes como proteínas, alimentos ricos em cálcio e vitamina D. Confira algumas dicas da equipe da universidade americana:

Aposte nas proteínas

O nutriente é essencial para o crescimento, a manutenção e o reparo dos tecidos – inclusive o muscular. O ideal é optar pelas versões com pouca gordura, como lentilhas, frango, leite desnatado, ovos, leguminosas, peixe, aves e outras carnes magras.

Fique de olho nas calorias

Por causa da desaceleração clássica do metabolismo, que acontece com o passar dos anos, pessoas mais velhas têm predisposição para ganhar peso. O que pode levar a doenças crônicas, como diabetes e problemas cardiovasculares.

Para evitar o desenvolvimento de doenças e a guerra com a balança, os pesquisadores sugerem controlar as porções e quantidades dos alimentos. Além disso, é essencial praticar atividades físicas, principalmente exercícios que favoreçam o crescimento dos músculos – os treinos ajudam a aumentar a massa muscular e as taxas metabólicas.

Não esqueça dos antioxidantes

Os antioxidantes combatem os radicais livres, que estão ligados ao envelhecimento e a várias doenças crônicas. Alimentos ricos em vitaminas C e E podem ser uma boa sugestão para manter a substância em alta: amêndoas, pimentão (principalmente vermelho e laranja), amoras, morangos, tomates e vegetais de folhas escuras, por exemplo, devem ser incluídos na dieta.

Escolha alimentos ricos em cálcio e vitamina D

O cálcio é essencial não só para evitar o enfraquecimento dos ossos, mas também para o funcionamento correto do sistema nervoso, das contrações musculares e da coagulação de sangue. Já a vitamina D está envolvida na absorção do nutriente.

Boas opções para garantir o cálcio na dieta são os laticínios, que têm boas quantidades da substância e são de absorção fácil. A vitamina D pode ser encontrada em alguns alimentos (peixes como salmão, sardinha e atum, fígado e gema de ovo, por exemplo), mas a exposição solar ainda é a melhor fonte.

Valedoitaúnas (Metrópoles)



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