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Com 12 mil casos Itália fecha serviços e comércio para conter novo coronavírus

11 de março de 2020

Apenas serviços essenciais ficarão abertos, afirmou o primeiro-ministro Giuseppe Conte

Com 12 mil casos Itália fecha serviços e comércio para conter novo coronavírusPrimeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, fala à imprensa nesta quarta-feira (11) sobre casos de novo coronavírus no país – Foto: Remo Casilli/Reuters

A Itália terá novas medidas para conter o novo coronavírus, anunciou o primeiro-ministro Giuseppe Conte nesta quarta-feira (11). Entre elas, estão o fechamento de serviços considerados não essenciais.

Com 12 mil casos Itália fecha serviços e comércio para conter novo coronavírusItália fecha lojas, exceto farmácias e mercados, para tentar conter coronavírus – Foto: Reprodução

O governo italiano estabeleceu as seguintes medidas, que entram em vigor nesta quinta (12) até 25 de março:

  • Todo o comércio, exceto farmácias e mercados que vendem alimentos, deve ficar fechado.
  • Estabelecimentos que não puderem garantir um metro de distância entre clientes não poderão abrir. Com isso, bares e salões de beleza ficarão fechados.
  • Entregas de refeições em domicílio estão mantidas, desde que passem por regras sanitárias muito rígidas.
  • Serviço de transporte continua em funcionamento, assim como bancos, correios e seguradoras.
  • Fábricas podem funcionar, desde que garantam condições de segurança. Setor agropecuário manterá atividades.

Com 12 mil casos Itália fecha serviços e comércio para conter novo coronavírusPioltello, em Milão, pessoas usam máscara para ir ao supermercado no 2º dia da quarentena imposta a todo o país para frear o coronavírus – Foto: REUTERS/Flavio Lo Scalzo

Com 12 mil casos Itália fecha serviços e comércio para conter novo coronavírusCom máscaras, clientes compram frutas no mercado Campo de' Fiori, em Roma, na Itália, na quarta-feira (11) – Foto: Reuters/Guglielmo Mangiapane

Conte afirmou, ainda, que os italianos não precisarão correr aos supermercados para comprar alimentos – estabelecimentos do tipo continuarão abertos. Imagens de prateleiras vazias foram vistas na Itália e em outros países em meio à crise gerada pelo novo coronavírus.

Nesta terça-feira (11), a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia de novo coronavírus. Segundo o órgão, o número de pacientes infectados, de mortes e de países atingidos deve aumentar nos próximos dias e semanas. Apesar disso, os diretores ressaltaram que a declaração não muda as orientações, e que os governos devem manter o foco na contenção da circulação do vírus.

Novo coronavírus na Itália

Com 12 mil casos Itália fecha serviços e comércio para conter novo coronavírusGarçom com luvas recebe pagamento de cliente em restaurante em Roma, na Itália, na quarta-feira (11) – Foto: Reuters/Remo Casilli

As novas medidas foram anunciadas dois dias depois de o governo da Itália estabelecer restrições à circulação em todo o país.

Ao anunciar as medidas, Conte afirmou que os efeitos das medidas de contenção devem aparecer nas próximas duas semanas. O premiê italiano ressaltou que o aumento no total de casos não necessariamente levará a tomada de decisões ainda mais duras.

Até a última atualização desta reportagem, a Itália tinha 12.462 casos confirmados de Covid-19, a doença do novo coronavírus. 827 pessoas morreram.

Pandemia de Covid-19

Com 12 mil casos Itália fecha serviços e comércio para conter novo coronavírusRestaurante fica vazio em Veneza; governo da Itália ampliou quarentena para tentar frear o coronavírus – Foto: Manuel Silvestri/AP

O termo pandemia se refere ao momento em que uma doença já está espalhada por diversos continentes com transmissão sustentada entre as pessoas.

Segundo avaliação do G1 quarta-feira (10), cresceu o ritmo de disseminação do vírus e que metade dos países atingidos registraram os primeiros casos de Covid-19 nos últimos dez dias.

Nas últimas duas semanas, segundo a OMS, o número de casos fora da China aumentou 13 vezes e o número de países afetados triplicou. São mais de 118 mil casos ao redor do mundo e 4.291 mortes.

Valedoitaunas/Informações G1



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