Chuvas no ES: mais de 12 mil pessoas continuam fora de casa; número ainda pode aumentar
28 de janeiro de 2020Segundo informações do tenente-coronel, três novos municípios estão em estado de calamidade pública: Iúna, Conceição do Castelo e Cachoeiro de Itapemirim
Foto: Josiel Ferreira
Mais de 12 mil pessoas estão fora de casa por conta das fortes chuvas que atingem o Espírito Santo, principalmente nas regiões sul, de acordo com informações do tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Carlos Wagner Borges.
Ainda segundo informações do tenente-coronel, três novos municípios estão em estado de calamidade pública: Iúna, Conceição do Castelo e Cachoeiro de Itapemirim. “Ao todo 12.470 mil pessoas estão fora de casa. Já são 23 o número de municípios afetados pelas chuvas e 16 novas regiões em situação de emergência, sendo três deles em estado de calamidade pública, totalizando 7 regiões”, afirmou.
Carlos Wagner disse ainda que há previsão de pancadas de chuva para o Espírito Santo ainda nesta terça-feira (28). Ele relatou ainda que a chuva que atinge Minas Gerais tem provocado um aumento no nível de água do Rio Doce em Colatina, além de Baixo Guandu e Linhares. Segundo Carlos Wagner, a elevação do Rio Doce é mais uma preocupação e por conta disso, pode ser que o número de pessoas fora de casa aumente no novo relatório que será emitido nas próximas horas.
Foto: Reprodução/Instagram
“Nesta manhã, o governador Renato Casagrande, juntamente com comandante geral do Corpo de Bombeiros e com o coordenador estadual de Defesa Civil, vão realizar um monitoramento nas áreas afetadas e em municípios de destruição” contou.
Segundo Carlos Wagner, é muito importante continuar com o auxílio humanitário, fazendo vistorias em áreas de risco. Além disso, ele reforça que a população deve ficar em alerta aos sinais que podem representar riscos. “Os solos estão danificados e encharcados por conta da intensidade das chuvas. As pessoas devem ficar atentas aos sinais. Fique atento em casos de rachaduras na sua casa, até mesmo no quintal de sua residência. Se partes de muros caírem ou se árvores aparecerem caídas, é preciso que a Defesa Civil do seu município seja acionada para avaliar os riscos do seu imóvel. Já estamos com nove mortes no estado e não queremos que esse número aumente”, destacou Carlos Wagner.
Valedoitaunas/Com informações da Folha Vitória