Chuvas em Minas Gerais deixam 2.664 desalojados em 24 horas
12 de fevereiro de 2022Em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, o nível do Rio Paraopeba subiu três metros e invadiu casas de nove famílias
Período chuvoso começou em outubro de 2021 – Foto: Divulgação/Emater-MG
Minas Gerais registrou 2.664 desalojados e 96 desabrigados nas últimas 24 horas por causa das chuvas. Com o aumento, o estado contabiliza 52.079 pessoas que deixaram suas casas e foram para imóveis de parentes ou amigos, e outras 8.577 que precisaram de abrigo público.
Os dados foram divulgados, neste sábado (12), pela Defesa Civil e são referentes ao período chuvoso, que começou em outubro do ano passado. Até o momento, 420 municípios decretaram situação de emergência por causa dos temporais.
Ainda segundo a corporação, 25 pessoas morreram em decorrência dos temporais e os óbitos foram registrados nas seguintes cidades: Uberaba, Coronel Fabriciano, Nova Serrana, Engenheiros Caldas, Pescados, Montes Claros, Betim, Belo Horizonte, Dores de Guanhães, São Gonçalo do Rio Abaixo, Ervália, Caratinga, Ouro Preto, Perdigão, Santana do Riacho, Contagem e Claro dos Poções. As dez vítimas da tragédia de Capitólio não serão contabilizadas até o fim das investigações.
Chuva em Betim
Nível do Rio Paraopeba aumentou com a chuva – Foto: Prefeitura de Betim
Nove famílias ficaram desabrigadas, neste sábado (12), no bairro Colônia Santa Isabel, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, depois que o nível do Rio Paraopeba subiu três metros e invadiu os imóveis.
O ponto mais atingido foi a rua da Pedreira, local onde as famílias moram. Eles foram notificados pela Defesa Civil sobre o risco de inundação, pois a Prefeitura de Betim monitora a região desde o dia 10.
As pessoas desabrigadas foram levadas para casa de parentes e receberam cestas básicas, até que sejam incluídas no benefício de auxílio habitacional da administração municipal.
Essa não é a primeira vez que os moradores sofrem com os efeitos da chuva neste ano. Em janeiro, várias ruas do bairro também ficaram alagadas com a cheia do rio e centenas de famílias ficaram desabrigadas. Na época, os moradores sofreram com a lama grossa que ficou nas casas depois que as águas abaixaram.
Valedoitaúnas (R7)