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Chega a R$ 1,3 bilhão a perda de faturamento no comércio do Espírito Santo

09 de abril de 2020

O estudo apontou que, mesmo nos estabelecimentos que estão abertos, como o varejo alimentício e as farmácias, o movimento de clientes caiu cerca de 35%

Chega a R$ 1,3 bilhão a perda de faturamento no comércio no Espírito SantoFoto: Divulgação

Devido à necessidade de isolamento social e determinação para que estabelecimentos comerciais fossem fechados, a perda de faturamento no comércio do Espírito Santo foi estimada em R$ 1,3 bilhão. Os dados foram levantados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) até a terça-feira (7) e foram divulgados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Espírito Santo (Fecomércio-ES) nesta quinta-feira (9).

Entre as tentativas de conter a disseminação do Novo Coronavírus foi determinado o fechamento dos estabelecimentos comerciais em todo o Estado, por decreto do governo estadual, desde o dia 21 de março. Apenas atividades essenciais foram mantidas.

O estudo apurou, também, que 78,0% do comércio do Estado ainda estão fechados. E, mesmo nos estabelecimentos que estão abertos, como o varejo alimentício e as farmácias, o movimento de clientes caiu cerca de 35%.

De acordo com a pesquisa divulgada pela Fecomércio, apesar da tentativa de vendas pela internet, a receita desse modelo não foi capaz de preencher a queda das vendas do consumo presencial. Soma-se a isso o efeito da retração da renda dos consumidores, como daqueles que trabalham por conta própria, por comissões ou trabalhadores informais.

O levantamento foi realizado pela CNC com dados para o Brasil e para dez estados, incluindo Espírito Santo.  Segundo estimativas da Confederação, os dez estados pesquisados são responsáveis por 72,5% do volume de vendas do comércio nacional e o impedimento à operação de estabelecimentos comerciais levou a uma perda real de faturamento de R$ 53,3 bilhões até o dia 7 de abril nessas regiões, equivalente a uma retração de 46,1% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Valedoitaúnas/Informações Folha Vitória



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