Nesta sexta (10), secretário de Segurança Pública disse que ossada encontrada corresponde a material genético de Leandro, que desapareceu em 1992, no litoral do Paraná

Leandro Bossi – Foto: Cedoc/RPC

30 anos após o desaparecimento de Leandro Bossi, em Guaratuba, no litoral do Paraná, o Governo do Estado confirmou, nesta sexta-feira (10), que uma ossada encontrada e analisada corresponde com o material genético do menino.

Leandro desapareceu em 15 de fevereiro de 1992, quando tinha sete anos. O desaparecimento antecedeu dois meses antes de Evandro Ramos Caetano, na época com seis anos, sumir. No caso de Bossi, o inquérito policial não tinha sido concluído até agora.

Conforme o perito responsável pela análise, foi comprovada 99,99% de compatibilidade da mostra com o material coletado da mãe de Leandro.

A solução do caso foi apresentada pelo secretário de Segurança Pública, Wagner Mesquita, com participação de representantes da Polícia Científica, Polícia Federal e Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride).

O governo ainda não detalhou onde a ossada foi encontrada e analisada, nem quando o resultado genético foi concluído.

Relembre o caso

Bossi desapareceu durante um show do cantor Moraes Moreira, realizado em Guaratuba. De acordo com informações, o menino não estava acompanhado dos pais no evento – a mãe estava trabalhando e o pai pescando em alto mar.

A família de Leandro Bossi nunca desistiu da busca pelo filho, porém, nunca mais teve informações sobre o paradeiro da criança. De origem humilde, o pai do menino, João Bossi fabricou uma faixa e sempre realizava manifestações pela cidade em busca de solução para o caso do filho. Em abril de 2021, o pai do garoto faleceu.

Cena da série documental 'Caso Evandro', do Globoplay – Foto: Reprodução/Globoplay

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