Foto: Divulgação/Secom/PMSM

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, que tem feito contato diariamente com o prefeito Daniel Santana para acompanhar a situação de São Mateus, no Norte do Estado, devido as chuvas, enviou representantes de diversas Pastas do Estado a São Mateus, nesta quinta-feira (15), para visitarem os locais mais críticos e, assim, montar estratégias para ampliar a ajuda ao município.

Acompanhado pelo subsecretário de Estado de Habitação e Gestão Integrada de Projetos, Carlos Guimarães, da subsecretária de Estado de Saneamento e Programas Urbanos, Zilma Peterli, do comandante geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Espírito Santo, Alexandre dos Santos Cerqueira, do superintendente regional do Departamento de Edificações e de Rodovias, coronel Eduardo Gottardi, do titular da 1ª CIA Independente de Bombeiros Militar, major Cristiano Sartório, e de representantes da Defesa Civil Estadual e Municipal, e diversas autoridades do Executivo e do Legislativo de São Mateus, o prefeito Daniel Santana percorreu, após reunião na manhã desta quinta-feira (15), pontos críticos e algumas das obras emergenciais que estão sendo executadas para resolver o problema dos alagamentos em Guriri.

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PRIORIDADE MÁXIMA

Segundo Carlos Guimarães, Casagrande determinou como prioridade máxima a retomada das obras de macrodrenagem, que deve ocorrer nos primeiros meses de 2023. Para a questão emergencial, o Governo do Estado já disponibilizou três bombas de alta pressão, que se somarão às duas da empresa privada Alcon, no esforço de dar vazão à água acumulada em diversos pontos da área urbana de Guriri, que vem causando enormes transtornos à população.

“Os trabalhos emergenciais que a Prefeitura está realizando estão no caminho certo”, disse a subsecretária e engenheira Zilma Peterle. “Quanto à macrodrenagem, esta fase do projeto prioriza a região norte da Ilha, mas haverá fases posteriores e, caso seja necessário para uma melhor gestão das águas, podemos pensar até mesmo numa estação de bombeamento”, complementou.

NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DO MUNICÍPIO

Em relação às dimensões que os alagamentos tomaram, major Sartório declarou que “não temos histórico de nada parecido com o que está acontecendo. Há 14 anos choveu mais ou menos o que está chovendo agora, mas o impacto foi incomparavelmente menor”. Ele destacou que uma possível causa do agravamento do problema poderia ser a rápida expansão da urbanização na Ilha, devido ao crescimento populacional.

O Corpo de Bombeiros tem atuado intensivamente, junto às equipes da Defesa Civil, Estadual e Municipal, especialmente na retirada de pessoas com dificuldades de locomoção ilhadas em suas casas.

MUNICÍPIO EM AÇÃO

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O prefeito Daniel Santana reforçou que a prioridade é auxiliar quem mais precisa e reconstruir. Ele lembrou que foram montadas Forças-Tarefas que atuam em todo o Município, ao mesmo tempo em que procura reduzir os impactos, cuidando das pessoas que estão realmente necessitadas, com cestas básicas, aluguel social e hospedagem. “Tudo isso não seria possível sem o apoio do Governo do Estado, e de empresas como a Alcon. Essas parcerias do bem fazem toda a diferença na vida dos que mais precisam de auxílio”, frisou.