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Carioca é condenado a 134 anos de prisão por estupros em série contra crianças

13 de junho de 2022

O acusado era foragido do Rio de Janeiro e chegou a comunidade com uma identidade falsa, conquistou a confiança dos moradores e cometeu os estupros de 1998 até 2021

Carioca é condenado a 134 anos de prisão por estupros em série contra criançasHomem teve condenação extensa pelos crimes – Foto: Pixabay/Divulgação

Um homem foi condenado a 134 anos de prisão por estupros em série em uma comunidade rural da cidade de Arinos, no Noroeste de Minas Gerais. A informação foi dada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) que fez a denúncia.

O acusado era foragido do Rio de Janeiro e chegou a comunidade com uma identidade falsa, conquistou a confiança dos moradores e cometeu os estupros entre 1998 a 2021. “Ele ameaçava as vítimas dizendo que elas e seus pais seriam mortos, caso fosse denunciado. Por utilizar a falsa identidade, ele foi condenado, também, a cinco meses de detenção”, informou o MPMG.

O condenado não terá direito a recorrer da decisão em liberdade por causa da gravidade dos crimes e do risco que ele apresenta à sociedade. Ele está preso em uma unidade prisional de Buritis, na mesma região, desde novembro de 2021.

O suspeito residia próximo à igreja da comunidade e atraia as crianças com doces, chocolates e dinheiro. Quando as vítimas chegavam a casa dele eram abusadas sexualmente.

“Conforme a Ação Penal proposta pelo promotor de Justiça, Ederson Morales Novakoski, para desacreditar qualquer acusação contra ele, o réu ficou amigo dos moradores, o que lhe permitia inclusive frequentar as casas das próprias vítimas. Assim, além de terem sido violentadas, algumas vezes as crianças foram acusadas por membros da comunidade de serem mentirosas e de terem sido as causadoras do estupro”, informou o MPMG.

Várias vítimas contaram que ficaram com problemas psiquiátricos e começaram a sofrer de depressão por causa dos estupros. A condenação foi por estupro e estupro de vulnerável já que a maioria das vítimas tinham menos de 14 anos, mas uma delas foi violentada de 14 aos 18 anos.

“Diante do fato, o promotor de Justiça reforçou a importância dos serviços educativos e de apoio social àqueles que foram vítimas destes crimes. Ele também destacou que casos de violência sexual contra crianças e adolescentes podem ser comunicados ao Conselho Tutelar, à Polícia Civil, ao próprio Ministério Público ou, pelo telefone, ao Disk 100”, concluiu o MPMG.

Valedoitaúnas (O Tempo)



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