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Bolsonaro fala sobre recepção de apoiadores, desmatamento e encontro com rei

18 de setembro de 2022

Presidente da República prestou condolências à família real e falou sobre o que espera de conversa com rei Charles III

Bolsonaro fala sobre recepção de apoiadores, desmatamento e encontro com reiPresidente Jair Bolsonaro assina livro de condolências de Elizabeth II – Foto: Jonathan Hordle/Pool/AFP

Em Londres para o funeral da rainha Elizabeth II, o presidente Jair Bolsonaro falou com exclusividade à Record TV neste domingo (18). Entre os assuntos, o presidente comentou a recepção que teve por parte de apoiadores no país europeu, o encontro com o rei Charles 3º e o desmatamento na Amazônia. Confira:

Mobilização de apoiadores

O presidente disse que a recepção por onde viaja é calorosa e que muitas pessoas já falaram em voltar para o Brasil se ele conseguir se reeleger. Disse ainda que o Brasil está mudando e que os números da economia demonstram isso. Para o presidente, o Brasil é uma "potência que era mal administrada no passado, com muito aparelhamento do Estado".

Mais cedo, o presidente discursou para apoiadores na residência do embaixador do Brasil em Londres e aproveitou o momento para repetir o que tem falado durante a campanha à reeleição. "Essa manifestação por parte de vocês representa o que realmente acontece no Brasil, cada vez mais o Brasil mostrará para o mundo o seu valor. A nossa bandeira sempre será destas cores aqui: verde e amarela. Nosso lema é Deus, pátria, família e liberdade", completou.

Sobre as reivindicações de brasileiros em Londres

O presidente comentou que brasileiros residentes no Reino Unido pediram ajuda para certificar a CNH no país. Segundo Bolsonaro, já foi feito um pedido ao embaixador brasileiro no país para que tome as providências junto ao Parlamento britânico.

Sobre a viagem em período de campanha eleitoral

Bolsonaro comentou que fica só um dia fora da campanha eleitoral e que estar no Reino Unido em um momento como este é "bom para a imagem do Brasil". Durante a viagem do presidente, quem assume o comando do Executivo é o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Congresso Nacional. Ele fica no cargo até a próxima terça-feira (20).

Sobre o encontro com o rei Charles III

Ele disse ainda que já esteve algumas vezes com o novo rei, que foi "muito bem tratado por ele" e que teve a oportunidade de falar sobre a Amazônia. Para o presidente, esse não é um "momento de discutir", mas de prestar condolências, de demonstrar quanto está triste pela morte da rainha Elizabeth II. No entanto, se Charles "puxar conversa, ele vai conversar sobre o Brasil".

O presidente também disse que o Brasil é "exemplo para o mundo" e que dois terços do território do país estão "da mesma forma [que estava] quando foi descoberto, o desmatamento ilegal acabou, principalmente em comparação com o governo que começou em 2002".

Para o presidente, o Brasil é um país com fontes renováveis de energia, "com investimento em energia eólica e que logo deve exportar hidrogênio verde para o mundo".

Expectativa para o discurso na ONU

Após a cerimônia de funeral da rainha, Bolsonaro seguirá para Nova York, nos Estados Unidos, para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas, na terça-feira (20). Ele comentou que está afinando o discurso para ter a "marca Jair Bolsonaro". Disse que não está indo à ONU "apenas ler discurso, mas para mostrar o Brasil, a potência que é cada vez mais dizer que o Brasil é a solução e referência para o mundo".

Sobre visitar o caixão de Elizabeth II

Bolsonaro manifestou consternação e pesar pelo momento. "Tenho viva a memória dela na visita ao Brasil, em 1968. Ela foi uma pessoa que soube se comportar, dando exemplo para o mundo da função que ocupava", finalizou.

Valedoitaúnas (R7)



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