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Bolsonaro defende auxílio, reformas e privatizações em reunião do PROSUL

16 de março de 2021

Presidente também propôs discussão sobre economia biosustentável

Bolsonaro defende auxílio, reformas e privatizações em reunião do PROSULBolsonaro discursa em reunião do PROSUL ao lado de Guedes e Ernesto Araújo – Foto: Reprodução

Na manhã desta terça-feira (16), às vésperas da assembleia anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), os representantes do Fórum para o Progresso e Desenvolvimento da América do Sul (PROSUL) se reuniram para debater temas relacionados aos países integrantes do bloco.

Bolsonaro iniciou sua fala defendendo a democracia, e condenou a prisão da ex-presidente da Bolívia, Jeanine Áñez, sob alegação de participação em golpe. Para o presidente, acusação é "totalmente descabida".

O chefe do Executivo Federal disse estar em linha com instituições internacionais de crédito, e defendeu a decisão do governo de criar o auxílio emergencial. "A pandemia suspendeu as atividades da cadeia produtiva de nossos países, e teve impacto severo sobre os níveis de emprego e renda em todo o mundo. Por trás das estatísticas, nos solidarizamos com as famílias que, sem o amparo dos governos nacionais, perderiam seus meios de subsistência, e sua dignidade como seres humanos", disse ele.

"Nosso governo criou um dos maiores programas sociais do mundo, prestando auxílio emergencial a mais de 67 milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade. Os pagamentos totalizaram mais de 50 bilhões de dólares", completou.

Segundo o presidente, a União segue tentando estender por "mais alguns meses" o benefício, ou enquanto durar a situação de calamidade.

Além disso, ele acrescentou que a pandemia criou um rombo na dívida pública equivalente a 8,6% do Produto Interno Bruto nacional. E aproveitou para reafirmar o compromisso de manutenção do teto fiscal. "Estamos determinados a aprovar iniciativas que irão permitir o crescimento sustentável da nossa economia, como a reforma administrativa, a reforma tributária, a nova lei de falências e a privatização de empresas estatais".

Ao lado dos ministros da Economia e das Relações Exteriores, Paulo Guedes e Ernesto Araújo, o presidente defendeu parcerias público-privadas para fortalecer o ambiente de negócios.

Bolsonaro também firmou compromisso com a estruturação da iniciativa amazônica, voltada ao financiamento do crescimento sustentável na região. O Brasil enviou ao BID em 2019 um projeto que visa criar um fundo de financiamento para desenvolvimento do setor bioeconômico. 

Valedoitaúnas/Informações iG



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