Biden assina medidas de auxílio à população americana
22 de janeiro de 2021Ordens executivas assinadas nesta sexta-feira (22) determinam a emissão mais acelerada dos cheques enviados para as famílias afetas pela crise e a expansão da assistência alimentar oferecida para crianças que dependem da merenda escolar
Joe Biden assina ordens executivas para a economia – Foto: Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou nesta sexta-feira (22) novas ordens executivas para combater os impactos da pandemia de coronavírus na economia do país. As medidas envolvem a ampliação da ajuda federal para os norte-americanos afetados pela crise e medidas de proteção da força de trabalho.
As medidas assinadas por Biden determinam:
- Emissão mais acelerada dos cheques enviados para as famílias afetadas pela crise;
- Expansão do valor da assistência alimentar oferecida para crianças que dependem da merenda escolar;
- Orientação para que as agências do governo federal garantam que trabalhadores que recusem empregos com condições inseguras possam se qualificar para receber o seguro-desemprego.
"As famílias estão passando fome. As pessoas correm o risco de ser despejadas. A perda de empregos está aumentando novamente. Precisamos agir. Não importa como você olhe para isso, precisamos para agir ", disse Biden.
Biden voltou a pedir que o Congresso aprove o pacote de estímulo econômico de US$ 1,9 trilhão, que foi apresentado na semana passada. Segundo o presidente dos EUA, o plano de alívio do governo tem o apoio de empresas, trabalhadores e Wall Street. "Se agirmos agora, nossa economia ficará mais forte no curto e no longo prazo".
O presidente dos EUA disse que os cheques de US$ 600 que estão sendo enviados aos norte-americanos não são suficientes para que muitas famílias possam sobreviver à crise.
O pacote proposto por Biden prevê o envio de uma nova rodada de cheques de estímulos, de US$ 1,4 mil. Segundo ele, o dinheiro é uma garantia para que muitas famílias não tenham que "escolher entre pagar o aluguel e botar comida em suas mesas".
Nos Estados Unidos, cerca de 16 milhões de pessoas recebem algum tipo de auxílio de seguro-desemprego e quase 29 milhões que não têm o suficiente para comer.
Valedoitaúnas/Informações G1