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Bebê de dois anos fica entre a vida e a morte após tomar raspadinha em festa

01 de agosto de 2024

A bebida contém glicerol, que, em grandes quantidades, pode causar hipoglicemia

Bebê de dois anos fica entre a vida e a morte após tomar raspadinha em festaMenina de 2 anos ficou internada – Foto: Daily Record

Uma menina de 2 anos, Arla Agnew, que vive na Escócia, sofreu uma grave reação após consumir uma raspadinha artificial e quase morreu. A bebida azul foi identificada como a causa dos problemas. Arla começou a passar mal, apresentando cansaço, descoloração da pele, perda de consciência e choque hipoglicêmico.

A avó de Arla, Stacey Agnew, notou os sinais de que algo estava errado e rapidamente levou a criança ao hospital. A menina foi conectada a máquinas e os médicos identificaram níveis perigosamente baixos de açúcar no sangue.

A bebida contém glicerol, que, em grandes quantidades, pode causar hipoglicemia. O rótulo da bebida não possuía um aviso sobre os riscos associados ao consumo por crianças menores de 4 anos.

Em resposta ao incidente, a Food Standards Scotland recomendou que crianças de 4 anos ou menos não consumam essas bebidas.

A Food Standards Scotland afirmou que o glicerol, utilizado em bebidas geladas, pode causar intoxicação e hipoglicemia quando consumido em grandes quantidades. A recomendação é evitar o consumo por crianças pequenas para prevenir riscos à saúde.

Explicação de especialista

O professor João Roberto O. Nascimento explicou que o glicerol é geralmente seguro e usado como aditivo alimentar autorizado pela Anvisa. No entanto, é importante observar a proporção de consumo em crianças devido ao seu menor peso corporal. A atenção às porções consumidas é essencial para evitar sintomas adversos.

"O que é importante, no caso das crianças, é observar a proporção de consumo. O excesso é que pode causar sintomas de dor e desconforto, entre outras reações", explicou o professor do Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisador do Food Research Center - FoRC - CEPID/FAPESP) ao site Crescer.

(Fonte: iG)



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